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Apple (AAPL34) derrete US$ 1 trilhão em valor de mercado em um ano; saiba os motivos

Apple (AAPL34) será multada em 500 milhões de euros pela União Europeia, diz jornal

Apple (AAPL34). Foto: Laurenz Heymann/Unsplash

As ações da Apple (AAPL34) derreteram US$ 1 trilhão na Nasdaq nos últimos doze meses. Os investidores temem novas interrupções nas fábricas da companhia na China, o que prejudica a produção dos aparelhos eletrônicos. O cenário macroeconômico também é apontado como um dos motivos desta queda.

De acordo com um levantamento feito pelo Financial Times, as ações da Apple recuaram 27% nos últimos doze meses. Em janeiro de 2022, a empresa havia se tornado a única empresa a alcançar o valor de mercado de US$ 3 trilhões.

Já na última terça (3), os papéis foram cotados a US$ 1,9 trilhão na Nasdaq, ponto mais baixo desde junho de 2021.

Mesmo com os números negativos, o resultado não foi tão ruim quando comparado com as demais empresas de tecnologia: o índice Nasdaq Composite, composto por ações deste setor, recuou 33% no mesmo período.

Segundo o Status Invest, as BDRs da Apple também derreteram. Nos últimos doze meses, os papéis operados com o ticker AAPL34 na B3 caíram 31,29%.

Ao longo da pandemia da Covid-19, o negócio co-fundado por Steve Jobs (1955-2011) teve um forte desempenho, com 14 trimestres consecutivos de crescimento. Até setembro do ano passado, a empresa tinha atingido um lucro líquido de quase US$ 100 bilhões e uma receita recorde de US$ 394 bilhões.

Apple: O que explica a queda?

Contudo, mesmo com os números recordes, essa queda da Apple é reflexo de uma cautela do mercado, tendo em vista que os investidores lidam com uma inflação alta, uma recessão iminente e uma mudança súbita na política monetária global, que vinha nos últimos anos com taxas de juros em patamares muito baixos.

Somado a esse cenário macroeconômico, a Apple viveu um caos nos últimos meses com interrupções significativas na montagem dos iPhones na fábrica chinesa administrada pela Foxconn, sua maior montadora.

“A situação atual da Covid-19 na China é a maior incógnita para os resultados operacionais da Apple no ano calendário de 2023″, detalhou Tom Forte, analista da DA Davidson & Co, ao citar o aumento de casos de infecções no país nas últimas semanas.

A partir desse cenário delicado, os analistas reduziram as suas previsões para o resultado do quarto trimestre de 2022 da Apple, com projeções de queda de 8% no lucro líquido.

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