Ações de empresas argentinas disparam na bolsa e ETFs viram opção

A vitória de Javier Milei nas eleições legislativas argentinas provocou uma onda de otimismo no mercado financeiro, levando as ações das principais empresas do país a dispararem e impulsionando também os ETFs que replicam o desempenho da bolsa argentina. O movimento reflete a expectativa de continuidade das reformas econômicas e de uma agenda mais liberal, voltada à abertura e à atração de investimentos privados.

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Na Bolsa de Buenos Aires, companhias de peso como YPF, Banco Macro e Grupo Financiero Galicia registraram altas expressivas, enquanto o peso argentino se valorizou frente ao dólar. O sentimento de euforia também se espalhou pelos mercados internacionais, onde as ADRs de empresas argentinas listadas em Nova York chegaram a subir mais de 30% em um único pregão.

“A vitória de Javier Milei reforça a expectativa de continuidade das reformas econômicas e do compromisso com uma agenda mais liberal, o que tem reacendido o otimismo dos investidores em relação à Argentina. O resultado das eleições foi recebido de forma positiva pelos mercados, com fortes altas nas ações e no peso argentino, refletindo o aumento da confiança em um ambiente de negócios mais previsível e voltado ao investimento privado”, afirma Danilo Moreno, analista da Investo.

ETFs refletem a euforia

O movimento também foi captado pelo ETF ARGE11, listado na B3, que replica as principais ações da Argentina e chegou a subir cerca de 30% no dia. O desempenho acompanha a valorização das empresas locais e o fluxo crescente de capital em direção ao país, que volta a atrair atenção de investidores estrangeiros e brasileiros.

Segundo Moreno, o desempenho do ETF reforça a percepção de que há uma boa assimetria de retornos para quem aposta na consolidação da agenda liberal do governo Milei.

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“Esse movimento fica evidente no desempenho do ETF ARGE11, que sobe cerca de 30% no dia, acompanhando a euforia dos investidores. Embora o país ainda enfrente desafios estruturais, o novo ciclo político abre espaço para uma recuperação gradual da economia e para oportunidades interessantes de investimento em um país que ainda não está inserido em grandes índices globais e com pouco capital externo”, explica.

“Uma alocação tática em Argentina parece mostrar uma boa assimetria de retornos para os próximos anos caso o governo Milei consiga implementar sua agenda de reformas estruturantes”, completa o analista.

Um mercado fora do radar global

Apesar da recente valorização, o mercado argentino segue fora dos grandes índices internacionais e com baixa participação de investidores estrangeiros, o que amplia o potencial de valorização caso o cenário político e econômico avance na direção prometida.

Para o investidor brasileiro, a exposição por meio de ETFs tem se mostrado uma forma prática de acompanhar essa retomada — combinando diversificação geográfica e acesso a um mercado ainda considerado subavaliado pelos analistas.

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Gustavo Bianch

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