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Acionistas minoritários da Iguatemi (IGTA3) terão prêmio maior

Iguatemi (IGTI3) aprova desdobramento 1 para 10 ações

Shopping JK Iguatemi. Foto Divulgação

O prêmio a ser pago aos acionistas minoritários da Iguatemi (IGTA3) foi elevado pelo comitê independente que foi criado para analisar a proposta de incorporação da companhia pela sua controladora, a Jereissati.

Com o movimento, o prêmio aos minoritários do Iguatemi ficou em 16,4%, ante valor inicial de 10%. Com isso, os conselhos de administração da Iguatemi e da Jereissati aprovaram a convocação de assembleia geral de acionistas para o dia 1º de outubro.

Os controladores de ambas empresas vão se abster de votar, de forma que a operação será submetida à aprovação exclusivamente pelos minoritários.

Em junho, a Iguatemi e a Jereissati Participações comunicaram a intenção de fusão dos negócios. Em troca, foi sugerido um prêmio de 10% sobre a cotação média das ações nos 30 dias anteriores.

A justificativa para a fusão foi de ampliar a liquidez dos papéis negociados na Bolsa e, principalmente, abrir caminho para uma futura emissão de ações e captação de novos recursos junto a investidores.

O grupo aposta no crescimento por meio da aquisição de ativos, como fatias adicionais de shoppings nas quais a Iguatemi já está presente, bem como empreendimentos de concorrentes.

Analistas do setor acreditam que incorporação do Iguatemi depende prêmio

Analistas do setor de shoppings acreditam que a incorporação faz sentido, mas só se o prêmio de 10% fosse aumentado. Isso porque o grupo sairá do Novo Mercado – maior nível de governança corporativa da Bolsa.

O Novo Mercado não comporta empresas com ações ON e PN, como prevê esta transação.

Se confirmada, nova empresa passará a se chamar Iguatemi S.A. e terá papéis negociados na forma de certificados de depósito de valores mobiliários (units).

Cada unit será composta por uma ação ordinária (ON) e duas preferenciais (PN). Até então, o Iguatemi mantêm apenas papéis ON. Após a mudança, a nova Iguatemi S.A. será listada no Nível 1 da B3, embora com direitos de governança similares aos previstos no Novo Mercado.

Com informações do Estadão Conteúdo

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