Smart Fit (SMFT3): como a empresa transformou “baixo ticket” em alta rentabilidade

A Smart Fit (SMFT3), uma das maiores redes de academias da América Latina, é um exemplo claro de como é possível oferecer mensalidades acessíveis e, ao mesmo tempo, manter uma operação altamente rentável. Em uma entrevista no podcast Entre REIS & CEOs, Edgar Corona, fundador da Smart Fit, revelou os segredos que fizeram a empresa se destacar no competitivo mercado de academias.

Em sua conversa com Tiago Reis, Corona explicou que o grande diferencial da Smart Fit foi o foco em eficiência operacional e na simplificação dos serviços.

Ao invés de seguir a tendência de oferecer uma grande diversidade de modalidades, como judô ou aulas infantis, a empresa optou por um modelo de negócios mais enxuto: “Focamos apenas em musculação e ginástica. Reduzimos os espaços ociosos e investimos em equipamentos de alta qualidade, o que nos permitiu aumentar a produtividade por metro quadrado”, afirmou. Esse modelo de eficiência foi o que possibilitou à Smart Fit oferecer mensalidades a partir de R$ 49, bem abaixo da média de mercado.

Qual é o segredo para a alta rentabilidade da Smart Fit (SMFT3)?

O segredo para alcançar alta rentabilidade com um baixo ticket está no controle rigoroso dos custos. “A chave foi colocar mais alunos por metro quadrado. Com isso, conseguimos reduzir os custos de energia, aluguel e limpeza, mantendo a margem operacional em torno de 50% por unidade”, revelou Corona. Ele também destacou a importância de processos simples e eficazes: “Adotamos um sistema de cobrança recorrente, sem a necessidade de carnês ou cheques, o que diminui a inadimplência e facilita a vida do cliente.”

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Outro ponto que ajudou a Smart Fit a crescer rapidamente foi a escolha estratégica dos pontos onde abrir novas academias.

Para Corona, “não é só o preço da mensalidade que importa, mas também onde você está localizado. A adaptação do preço conforme o bairro faz uma grande diferença. Em bairros de alto poder aquisitivo, o ticket pode ser um pouco mais alto, enquanto em áreas periféricas ajustamos para tornar a academia acessível para todos.”

A abordagem da empresa foi tão bem-sucedida que, de acordo com Corona, a Smart Fit projeta abrir mais de 360 academias este ano, chegando a 2.000 unidades até 2025. Além disso, a empresa já está expandindo para além da América Latina. “A entrada da Smart Fit em Marrocos é um primeiro passo para a nossa internacionalização. Queremos explorar mercados como África e expandir ainda mais nossa presença global”, afirmou o fundador.

Corona também explicou que a rentabilidade da empresa não veio apenas da gestão eficiente, mas também do comportamento do mercado. Com o aumento da geração Z e o uso crescente de medicamentos GLP-1 que aumentam a demanda por atividades físicas, ele acredita que o mercado de academias continuará crescendo.

“Com mais pessoas se preocupando com saúde e bem-estar, a demanda por academias vai seguir em alta, e a Smart Fit está preparada para aproveitar isso”, concluiu. Para saber mais sobre a trajetória de sucesso da Smart Fit (SMFT3) e os desafios enfrentados pelo fundador Edgar Corona ao longo dessa jornada, não deixe de ouvir a entrevista completa no Entre REIS & CEOs. O episódio está disponível no canal do Tiago Reis, no YouTube.

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Redação Suno Notícias

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