Dólar fecha semana em alta de 0,58% com novidades na guerra comercial

O dólar encerrou a semana em alta de 0,58%, mesmo após registrar queda de mais de 1% na sexta-feira (18). A semana foi marcada por desdobramentos da guerra comercial e, também, pela reunião anual entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Confira quais são os principais fatores que explicam a alta do dólar no acumulado desta semana:

  • Segunda-feira: subiu 0,8% após China adiar acordo comercial;
  • Terça-feira: queda de 0,89% após o FMI divulgar nova previsão sobre guerra comercial;
  • Quarta-feira: encerrou em baixa de 0,26% após novos desdobramentos da guerra comercial;
  • Quinta-feira: fechou em alta de 0,38% após acordo do Brexit;
  • Sexta-feira: queda de 1,2% com otimismo no cenário externo;

Segunda-feira

O dólar subiu, na segunda-feira (14), após o governo da China informar que deseja ter novas negociações com os Estados Unidos antes de assinar um acordo comercial.

Saiba mais: Dólar encerra em alta após China adiar acordo comercial

A moeda norte-americana encerrou em alta de 0,808%, negociada a R$ 4,1285. A cotação máxima do dólar foi de R$ 4,1375, por volta das 12h40. A mínima foi de R$ 4,1125, às 9h20.

No cenário externo, a autorização para que os Estados Unidos imponham tarifas retaliatórias sobre produtos importados da Europa movimentou o mercado. Além disso, o governo da Alemanha falou sobre uma possível recessão.

Terça-feira

O dólar encerrou em alta, na terça-feira (15), de 0,891% sendo vendido a R$ 4,1653.

A moeda norte-americana subiu devido a vários fatores. O principal deles, a declaração da economista-chefe do FMI, Gina Gopinath, de que a guerra comercial diminuirá o Produto Interno Bruto (PIB) mundial até 2020.

Saiba mais: Dólar fecha em alta após previsão do FMI sobre guerra comercial

Além disso, contribuíram para o resultado desta terça do dólar:

  • Brexit voltará a ser discutido entre a União Europeia e o Reino Unido acerca de um acordo;
  • FMI eleva projeção do PIB do Brasil para 0,9% em 2019;

Quarta-feira

O dólar encerrou na quarta-feira (16) em baixa de 0,266%, negociado a R$ 4,1542 na venda. A queda ocorreu mesmo após o presidente norte-americano Donald Trump negar assinar um acordo comercial com a China.

Saiba mais: Dólar cai mesmo após novos desdobramentos da guerra comercial

A moeda norte-americana encerrou o pregão em sua cotação mínima desta quarta-feira. A máxima do dólar foi de R$ 4,1835, às 10h20.

O mercado reagiu ao Monitor Fiscal do FMI, que indicou uma leve melhora na dívida bruta do Brasil. Ademais, a redução da demanda por minério de ferro na China refletiu no mercado brasileiro.

Quinta-feira

O dólar encerrou, na quinta-feira (17), em alta de +0,385% sendo vendido a R$ 4,1702.

Saiba mais: Dólar encerra em alta de 0,385% após acordo do Brexit

A moeda norte-americana subiu devido a vários fatores. O principal deles, a declaração do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de que o Reino Unido e a União Europeia (UE) alcançaram um acordo sobre o Brexit.

Além disso, contribuíram para o resultado desta quinta do dólar:

  • UOL levanta US$ 653 milhões com follow-on da PagSeguro em NY;
  • Alemanha reduz projeção de crescimento do PIB em 2020;

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Sexta-feira

O dólar caiu mais de 1%, na sexta-feira (18), após o presidente norte-americano Donald Trump afirmar que planeja assinar um acordo comercial com a China na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) nos dias 16 e 17 de novembro.

Saiba mais: Dólar encerra em queda com otimismo no cenário externo

A moeda norte-americana encerrou em queda de 1,221%, sendo negociado a R$ 4,1193 na venda. A cotação máxima foi de R$ 4,1578, às 9h10. A mínima foi de R$ 4,1148, por volta das 16h20.

No cenário externo, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) da China refletiu na cotação do dólar ante o real. No Brasil, um possível corte na taxa de juros está no radar dos investidores.

Giovanna Oliveira

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