Um ano e meio após IPO: Grupo Mateus (GMAT3) amplia expansão no Nordeste

Um dos maiores atacarejos de fora do eixo Rio-São Paulo, o Grupo Mateus (GMAT3) – com faturamento de cerca de R$ 10 bilhões anuais – completa um ano e meio de sua ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) com um uma meta: expansão pelo Nordeste em até cinco anos.

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A empresa chegou aos Estados de Pernambuco e Bahia e prevê terminar de desbravar a região em 2027, para avançar em seu plano de expansão no Nordeste.

A estratégia, segundo o diretor executivo do Mateus, Sandro Oliveira, foi iniciar o avanço por uma região que a companhia já conhece e domina. Hoje, o Mateus tem 210 lojas, considerando suas bandeiras, de atacarejo, supermercados, hipermercados, móveis e eletrodomésticos. Mais da metade das unidades está no Maranhão, Estado que é o berço do grupo e onde ele é dominante, com 80% de participação.

Outros 73 pontos estão no Pará e 13, no Piauí. Outro Estado no Nordeste onde o grupo já colocou os pés foi o Ceará.

“Vamos entendendo as novas possibilidades de faturamento e onde é possível entrar com um determinado nível de competitividade. É um equilíbrio das contas e vamos preenchendo as rotas”, diz Oliveira.

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Sudeste: meta do Grupo Mateus passa também pela região

O executivo do Grupo Mateus não descarta, no entanto, passos mais ambiciosos no futuro, com a empresa chegando a São Paulo, mercado dominado pelos atacarejos Assaí (ASAI3) e Atacadão, do Carrefour (CRFB3). “Acredito que daríamos um xeque-mate. Quem sabe daqui alguns anos olharemos outras fronteiras. Vemos barreira zero para a entrada, mas primeiro queremos fortalecer onde já estamos”, afirma. Uma das estratégias para a entrada em outras regiões poderia ser usar uma das marcas que não o atacarejo, e em cidades do interior.

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O sócio fundador da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, elogia o braço de distribuição da rede, muito forte na região Norte, o que explica sua força local. Mas ele pondera que um avanço para os centros urbanos no Sudeste carrega muitos desafios, uma vez que os principais concorrentes estão expandindo operações.

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Para a presidente da consultoria AGR, Ana Paula Tozzi, a barreira de entrada do Mateus em mercados do Sudeste pode ser de marca. “Como é uma operação regional, terá de construir branding e uma relação de confiança com um novo público”, diz ela.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Redação Suno Notícias

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