O cenário econômico global está em constante transformação, e o ranking das maiores economias do mundo serve como um termômetro essencial para investidores, analistas e formuladores de políticas. A cada ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga suas projeções, revelando as dinâmicas de poder, as tendências de crescimento e os desafios que moldam o futuro.
Este artigo apresenta a lista atualizada das maiores economias do mundo em 2025, com base nos dados mais recentes do FMI e de outras instituições financeiras. Analisaremos os números por trás do ranking, as razões para as principais mudanças e o que esses indicadores representam para o panorama econômico mundial.
Para classificar as maiores economias, a métrica mais utilizada é o Produto Interno Bruto (PIB) Nominal. Ele representa o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos por um país durante um ano, convertido para dólares americanos. Essa medida facilita a comparação direta da produção econômica entre diferentes nações.
Outros indicadores importantes incluem:
- PIB por Paridade do Poder de Compra (PPC): Ajusta o PIB às diferenças no custo de vida entre os países, oferecendo uma visão mais precisa do volume real de bens e serviços. Sob esta métrica, a China já é considerada a maior economia do mundo.
- PIB per capita: Divide o PIB total pela população do país, indicando a riqueza média por habitante. É um termômetro da prosperidade, embora não reflita a desigualdade na distribuição de renda.
O ranking das maiores economias do mundo em PIB nominal apresenta uma nova configuração em 2025. Os Estados Unidos mantêm a liderança com uma margem considerável, enquanto a disputa pelas posições seguintes se acirra.
A tabela abaixo detalha a classificação, com os valores do PIB projetados em trilhões de dólares americanos
| Posição | País | PIB (US$ tri) |
| 1º | Estados Unidos | 30,34 |
| 2º | China | 19,53 |
| 3º | Alemanha | 4,92 |
| 4º | Japão | 4,39 |
| 5º | Índia | 4,27 |
| 6º | Reino Unido | 3,73 |
| 7º | França | 3,28 |
| 8º | Itália | 2,46 |
| 9º | Canadá | 2,33 |
| 10º | Brasil | 2,31 |
10º Brasil

O Brasil segue no ranking das dez maiores economias com um PIB projetado de US$ 2,31 trilhões para 2025.
A economia brasileira é impulsionada por um vasto mercado consumidor, com mais de 215 milhões de habitantes, e uma rica base de recursos naturais. O setor de serviços é o principal motor, representando cerca de 70% do PIB, mas o país também se destaca como uma potência no agronegócio e na extração de minério de ferro e petróleo.
Apesar da retomada, o Brasil enfrenta desafios como a necessidade de controlar a inflação, manter a disciplina fiscal e realizar investimentos em infraestrutura e educação para garantir um crescimento sustentável a longo prazo.
Projeções de diversas instituições, como a OCDE e o Banco Mundial, apontam para um crescimento moderado da economia brasileira em 2025, em torno de 2,2% a 2,4%
9º Canadá

O Canadá, com um PIB de US$ 2,33 trilhões, ocupa a nona posição no ranking das maiores economias. O país é reconhecido por sua economia estável e desenvolvida, com um dos mais altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo.
A economia canadense é fortemente orientada para o setor de serviços, que responde por aproximadamente 70% do PIB, abrangendo áreas como finanças, tecnologia e comércio.
A proximidade geográfica e os acordos comerciais com os Estados Unidos, como o USMCA (antigo NAFTA), são pilares fundamentais que impulsionam sua atividade econômica, especialmente no setor manufatureiro e automotivo.
8º Itália

A Itália, com um PIB de US$ 2,46 trilhões, figura como a oitava maior economia do mundo. Sua estrutura econômica é diversificada, com um forte setor de serviços que contribui com mais de 70% do PIB e uma base industrial relevante, especialmente em setores de luxo, automotivo e maquinário.
No entanto, a economia italiana tem enfrentado desafios estruturais, incluindo um crescimento lento e uma elevada dívida pública, que foram agravados pelos impactos da pandemia de COVID-19. A resiliência do seu setor exportador e a integração na economia europeia são fatores cruciais para sua estabilidade.
7.º França

Com um PIB de US$ 3,28 trilhões, a França é a sétima maior economia global e a segunda maior da Zona do Euro, atrás apenas da Alemanha. A economia francesa é caracterizada por um setor privado dinâmico e uma presença estatal significativa em áreas estratégicas, como aeroespacial e energia. O turismo também desempenha um papel vital.
Embora tenha enfrentado uma contração acentuada durante a pandemia, a França demonstrou capacidade de recuperação, impulsionada por investimentos e pelo consumo interno. Manter a competitividade e gerir o desemprego, que se situava em torno de 7,5% no início de 2024, continuam sendo prioridades para o governo.
6.º Reino Unido

O Reino Unido, com um PIB de US$ 3,73 trilhões, ocupa a sexta posição. Sendo a segunda maior economia da Europa, o país possui um setor de serviços financeiros robusto, centrado na cidade de Londres, que é um dos principais polos financeiros do mundo.
A economia britânica, no entanto, ainda navega pelos desafios impostos pelo Brexit, que reconfigurou suas relações comerciais com a União Europeia, e pelos efeitos da crise inflacionária global. A capacidade de estabelecer novos acordos comerciais e de fomentar a inovação tecnológica são determinantes para seu desempenho futuro.
5.º Índia

A Índia, com um PIB de US$ 4,27 trilhões, consolida-se como a quinta maior economia do mundo e uma das que crescem mais rapidamente.
Sendo o país mais populoso do planeta, possui um imenso mercado interno e um bônus demográfico que impulsionam o consumo e a produção. O crescimento indiano tem sido fomentado por reformas estruturais, um forte setor de tecnologia da informação e serviços, e políticas governamentais de incentivo à manufatura.
Com projeções de crescimento robustas, a Índia está a caminho de se tornar uma das três maiores economias do mundo na próxima década, embora ainda enfrente desafios significativos em infraestrutura e na redução da pobreza.
4.º Japão

O Japão, com um PIB de US$ 4,39 trilhões, ocupa a quarta posição no ranking de 2025. A economia japonesa é altamente desenvolvida e tecnológica, sendo líder mundial em setores como automotivo, eletrônicos e robótica.
No entanto, o país enfrenta desafios estruturais de longa data, como a estagnação econômica, o envelhecimento acelerado da população e uma das maiores dívidas públicas do mundo em proporção ao PIB. A desvalorização do iene em relação ao dólar também contribuiu para a redução do seu PIB nominal, resultando na perda da terceira posição para a Alemanha.
3.º Alemanha

Após ultrapassar o Japão em 2024, a Alemanha se consolidou como terceira maior economia do mundo em 2025, com um PIB de US$ 4,92 trilhões.
Como a maior economia da Europa, a Alemanha possui uma base industrial extremamente forte e diversificada, sendo líder em exportações de automóveis, máquinas e produtos químicos. A ascensão no ranking foi parcialmente influenciada pelo efeito da inflação no seu PIB nominal.
Contudo, o país também enfrenta desafios, como a crise energética, a necessidade de digitalização e a dependência do comércio exterior em um cenário geopolítico incerto.
2.º China

A China mantém sua posição como a segunda maior economia do mundo, com um PIB nominal de US$ 19,53 trilhões. Nas últimas décadas, o país protagonizou uma expansão econômica sem precedentes, impulsionada por investimentos massivos em infraestrutura, tecnologia e por um modelo de produção voltado para a exportação, que a consolidou como a “fábrica do mundo”.
No entanto, a economia chinesa vem mostrando sinais de desaceleração. O crescimento, que antes atingia dois dígitos, agora opera em um ritmo mais moderado, com projeções da OCDE em torno de 5% para 2025.
O país enfrenta desafios internos significativos, como uma crise no setor imobiliário, o envelhecimento da população e a necessidade de transição para um modelo de crescimento mais baseado no consumo interno.
A antiga projeção de que a China ultrapassaria os EUA como maior economia do mundo em PIB nominal foi adiada e se tornou mais incerta diante desse novo cenário.
1º Estados Unidos

Os Estados Unidos continuam a ser, de longe, a maior economia do mundo em 2025, com um PIB de US$ 30,34 trilhões.
A liderança americana é sustentada por uma combinação de fatores: uma economia altamente diversificada e inovadora, liderança em setores de alta tecnologia como inteligência artificial e biotecnologia, um mercado de capitais profundo e um ambiente de negócios robusto. O país também se beneficia de seus abundantes recursos naturais e de uma força de trabalho qualificada.
A estabilidade política e jurídica atrai investimentos de todo o mundo, e o dólar americano, como principal moeda de reserva global, confere uma vantagem econômica única.
Apesar de enfrentar desafios como a polarização política e a inflação, a economia dos EUA demonstrou resiliência, com projeções de crescimento em torno de 2% para 2025
O Brasil voltou a fazer parte do grupo das maiores economias do mundo em 2022, conforme indicação de vários relatórios econômicos. A economia brasileira cresceu 14% em dólares e ultrapassou a Rússia, a Coreia do Sul e a Austrália, segundo o relatório do FMI.
Nesse sentido, outra entidade que botou o Brasil entre as 10 maiores economias do mundo foi a Austin Rating. Assim, o Brasil saiu da 13ª posição em 2021 e alcançou a 9º colocação em 2022. Uma das razões para o aumento do PIB brasileiro foi a valorização do real, que ocorreu devido ao aumento da Selic, enquanto as taxas norte-americanas estavam em baixa.
Em resumo, o Brasil voltou a fazer parte das maiores economias do mundo em 2022 graças ao crescimento de seu PIB e à valorização do real, e desde então não deixou o raking.
Existem, de fato, várias teorias econômicas que descrevem como uma economia de um país melhora – e elas diferem nos motivos.
A escola Keynesiana, por exemplo, alega que é o investimento estatal e a criação de trabalhos pelo governo que movimenta a economia e faz o país crescer.
Já os economistas liberais, por outro lado, têm outra visão: eles argumentam que o crescimento econômico vem da liberdade econômica e da não-intervenção do estado.
Seja como for, as diversas teorias econômicas concordam que uma baixa carga de impostos, a liberdade econômica e o bom emprego de recursos públicos é que acarretam no desenvolvimento da economia. As maiores economias mundiais seguiram essa receita.
Dessa forma, os empreendedores conseguem criar empresas mais facilmente, não possuem problemas para pagar seus impostos e podem gerar empregos, o que desenvolve as economias mundiais.
O PIB representa a somatória dos bens e serviços produzidos em território nacional. Entretanto, é preciso levar em consideração que alguns países são mais populosos que outros e por isso consequentemente terão um PIB maior.
Dessa forma, é encontrado também o PIB per capita que é o resultado da divisão do PIB por cada cidadão. Esse indicador serve para saber quanto de riqueza cada pessoa teria se o PIB fosse dividido em partes iguais por cidadão.
Esse é um indicador bastante importante, sendo ele considerado como um indicativo de riqueza da nação. Contudo, ele não serve como indicativo de qualidade de vida e desenvolvimento do país. Mas ele serve para apontar quais são as economias mais prósperas.
O cálculo do PIB leva em consideração diversos fatores, como: o investimento governamental no país, o consumo das famílias, o investimento de empresas privadas e as importações e exportações da nação.
Sendo assim, esses fatores passam por um cálculo. Assim, quanto maior o PIB, maior são as chances daquele país ser uma potência econômica.
A fórmula do PIB é a seguinte:
PIB = C + I + G + (E – I)
Ou seja: C é o consumo das famílias; I é o investimento das empresas privadas; G são os gastos do governo; E são as exportações e I são as importações.
Além disso, existem outras formas de calcular o PIB, considerando com mais ênfase a ótica da oferta, demanda ou renda. Tudo vai depender dos indicadores em foco.
Apesar de figurar entre as dez maiores economias em termos de volume total, a posição do Brasil é drasticamente diferente quando se analisa o PIB per capita. Este indicador, que mede a riqueza média por habitante, revela que os países mais ricos são, em geral, nações menores e altamente desenvolvidas.
Em 2025, o Brasil, com um PIB per capita estimado em cerca de US$ 10 a 11 mil, não figura nem entre os 50 países mais ricos por habitante. O topo do ranking é dominado por centros financeiros e economias avançadas da Europa e da Ásia.
| Posição | País | PIB per capita (US$ mil) |
| 1º | Luxemburgo | 140,9 |
| 2º | Irlanda | 108,9 |
| 3º | Suíça | 104,9 |
| 4º | Singapura | 92,9 |
| 5º | Islândia | 90,3 |
Essa disparidade evidencia que, embora a economia brasileira seja volumosa e faça parte das maiores economias do mundo, os desafios de distribuição de renda, produtividade e desenvolvimento social ainda são significativos quando comparados às nações mais prósperas.
Quais as maiores economias do mundo?
As maiores economias do mundo são, em ordem decrescente: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França, Itália, Brasil, Canadá.
Qual é o país mais rico do mundo?
O país mais rico do mundo é os Estados Unidos.
Qual a posição do Brasil entre os países mais ricos do mundo?
O Brasil, atualmente, ocupa a posição de 9ª maior economia mundial.