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Fundo Mútuo de Privatização: entenda como funciona esse tipo de fundo

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O Fundo Mútuo de Privatização (FMP) é uma modalidade de fundo de investimento instituída no Brasil desde o ano 2000, a partir de um esforço do governo para vender parte de suas estatais para investidores comuns

Atualmente, muitos brasileiros contam com recursos aplicados em um Fundo Mútuo de Privatização, principalmente em empresas como a Petrobras e a Vale.

O que é um Fundo Mútuo de Privatização?

O Fundo Mútuo de Privatização (também conhecido como FMP) é um tipo de fundo mútuo de investimento, criado em 2000, para possibilitar o investimento dos recursos do FGTS em ações de empresas estatais (federais, estaduais ou municipais) que passaram por um processo de privatização.

Dessa forma, pessoas comuns poderiam utilizar o dinheiro depositado em seu Fundo de Garantia para adquirir ações de empresas públicas. Na época, essas companhias estavam começando seu processo de privatização.

A criação do Fundo Mútuo de Privatização, por exemplo, previa a venda de uma parcela das ações da Petrobrás e da Vale que estavam nas mãos da União.

Tipos de Fundos Mútuos de Privatização

No presente, existem duas modalidades de Fundos Mútuos de Privatização: o FMP-FGTS e FMP Recursos Próprios.

Logo, a diferença entre Fundo Mútuo de Privatização Recursos Próprios e Fundo Mútuo de Privatização FGTS é que o investimento neste último depende de conta vinculada do FGTS, e, no primeiro, não.

Histórico do Fundo Mútuo de Privatização

À época de sua criação, as aplicações no Fundo Mútuo de Privatização eram restritas. Tal possibilidade era oferecida apenas a trabalhadores que tivessem contas ativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Com isso, nesta época, o Tesouro passou a ofertar publicamente a venda de suas ações. Em 2000, foi criado o Fundo Mútuo de Privatização Petrobrás. Já em 2002, o Fundo Mútuo de Privatização Vale.

Durante o processo de abertura dos FMP, o aporte era solicitado pelos interessados. Logo após, era disponibilizada uma quantidade limitada de ações da Petrobras e da Vale.

Devido ao fato de tais ações estarem em número limitado, foi realizado um rateio entre os que solicitavam aporte no FMP.

Portanto, este aporte no FMP ocorreu por meio de recursos das contas individuais de FGTS. Assim, ao solicitar o resgate dos recursos, os clientes recebiam os montantes resgatados diretamente em tais contas.

O investimento em FMP era considerado rentável. E tinha como base a rentabilidade anual do FGTS, acrescida da Taxa Referencial (TR).

No entanto, os investimentos no FMP começaram a ser alvo de riscos semelhantes aos de investimentos em ações. Entre estes riscos, o mais gritante era a volatilidade ou variação extrema dos preços.

Os Fundos Mútuos de Investimento investem em companhias que são ou que foram estatais algum dia. Entretanto, o melhor, nesse caso, é sempre comprar as ações das mesmas na própria Bolsa. Baixe gratuitamente o nosso ebook Aprenda como analisar uma ação e entenda como investir diretamente nessas empresas.

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