O fundo imobiliário XPCI11 apresentou no mês de julho desempenho superior ao mês anterior, encerrando o período com um lucro de R$ 8,206 milhões, contra os R$ 8,036 milhões obtidos em junho.
A partir desse resultado, os cotistas do XPCI11 receberam R$ 8,353 milhões em proventos, o que corresponde a uma distribuição de R$ 0,96 por cota.
A receita total no mês somou R$ 8,922 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 716,6 mil. No portfólio de CRIs, os rendimentos alcançaram R$ 8,35 milhões, ao passo que o book de FIIs contribuiu com R$ 350 mil para o resultado.
Além disso, o fundo XPCI11 mantém uma reserva acumulada de correção monetária de R$ 6,91 milhões, equivalente a R$ 0,79 por cota.
O que mudou na carteira e estratégia atual do XPCI11?
Entre as movimentações, o book de CRIs registrou a venda parcial do papel MRV Flex e a alienação total do CRI Sicredi, enquanto do lado das aquisições houve a compra de R$ 15 milhões do CRI JK Square.
Já no segmento de FIIs, não foram realizadas transações em julho. Mesmo sem novas alocações, a carteira de fundos imobiliários encerrou o período com valor de R$ 31,37 milhões.
A estratégia do fundo imobiliário XPCI11 permanece direcionada para a composição de uma carteira de CRIs de qualidade, privilegiando operações de originação e estruturação próprias.
Essa abordagem, segundo a gestão, embute prêmios nas taxas dos ativos, o que abre espaço para geração de ganho de capital no mercado secundário. A meta é que esse ganho seja recorrente e não pontual, aproveitando oportunidades ligadas às oscilações de juros e spreads de crédito.
No caso específico do book de FIIs, a participação segue voltada a uma alocação tática do caixa. O foco está sobre fundos de papel, avaliados pela gestão como mais resilientes por concentrarem ativos high grade e middle risk.
O entendimento é de que, no mercado secundário, esses fundos permitem ao FII XPCI11 acessar carteiras de CRIs diversificadas a preços descontados, ampliando o potencial de retorno.
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