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Na Venezuela, Parlamento é fechado novamente por alerta de bomba

Assembleia Nacional da Venezuela

Assembleia Nacional da Venezuela

O prédio administrativo do Parlamento da Venezuela foi fechado nesta quinta-feira (16) por um alerta de bomba. Dessa forma, esta é a segunda vez só nesta semana que unidades do parlamento venezuelano são fechadas com ameaças de explosivos. A sede do poder legislativo também foi interditada na última terça-feira (14) pelo mesmo motivo.

#Atención 8:00Am Cierran las Oficinas Administrativas de la #AsambleaVE [Sede Pajaritos] por presunto artefacto explosivo.

— Asamblea Nacional (@AsambleaVE) 16 de maio de 2019


A Assembleia Nacional da Venezuela foi fechada e cercada por policiais. As ameaças de bomba ocorrem após a Assembleia Constituinte retirar a imunidade de cinco deputados da Assembleia Nacional. Entenda a diferença entre as duas:

De acordo com Juan Guaidó, a ação é uma tentativa de Nicolás Maduro de fechar o órgão e tomar o poder. Guaidó se autodeclarou presidente da Venezuela no início deste ano. A partir de então, ele já tem o apoio da maioria da comunidade internacional.

Protesto e conflitos

No dia 29 de abril, a Venezuela foi palco de protesto e conflitos internos entre manifestante pró-Maduro e pró-Guaidó. Os confrontos começaram depois que Guaidó anunciou que tinha o apoio dos militares contra Maduro. O autoproclamado presidente convocou a população às ruas e ameaçou depor o chavista do poder na Venezuela. 

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Com a convocação feita por Guaidó, cerca de 3 mil venezuelanos foram às ruas apoiar o líder que estava em uma base das forças armadas. Guaidó estava acompanhado de Leopoldo López, companheiro político dele e também integrante da liderança opositora. Assim, López era uma das principais caras da oposição até ser preso. López fugiu da prisão domiciliar.

Crise na Venezuela

Em meio a disputa pelo poder, o país entrou em uma profunda crise econômica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a inflação na Venezuela chegue a 10000000% em 2019. Além disso, a previsão é de que a economia encolha 25% neste ano.

Os reflexos nos preços dos produtos e serviços têm como consequência um cenário de miséria e fome no país. Dessa forma, mais de 3 milhões de pessoas deixaram a Venezuela nos últimos anos.

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A comunidade internacional ofereceu ajuda humanitária com cargas de alimentos e remédios a Juan Guaidó. Entretanto, Maduro proibiu a entrada dos produtos fechando as fronteiras com o Exército.

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