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Variante Delta é risco, mas ainda não conteve demanda, diz dirigente do Fed

Fed deve atuar mais como 'supervisor' do FedNow, ante um BC que é mais ativo no que se refere ao Pix -Foto: Wikimedia Commons

Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Foto: Wikimedia Commons

A presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em Cleveland, Loretta Mester, elegeu a variante delta do coronavírus como o principal risco ao cenário econômico dos Estados Unidos.

Em entrevista à Bloomberg TV, a dirigente do Fed explicou que a variante delta, até o momento, não teve efeito na atividade e na demanda. De qualquer forma, ela explicou que a questão demanda atenção, com implicações possíveis para a política monetária.

Mester acrescentou que a maior economia do planeta ainda não atingiu o pleno emprego, apesar dos muitos progressos obtidos durante a recuperação da crise provocada pelo coronavírus. Na visão dela, a decisão sobre alta de juros deve acontecer só depois de encerrar as compras de ativos.

Presidente de Fed diz que economia dos EUA melhorou

A presidente da distrital do Federal Reserve em Cleveland voltou a afirmar que a economia dos Estados Unidos melhorou a ponto de não mais demandar os estímulos produzidos pelo programa de compras de ativos. Ela argumentou que “não faria diferença” começar a encerrar o relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em setembro ou novembro.

Para ela, o “tapering” – como o processo é conhecido – deveria ter início este ano e terminar em meados de 2022. “Requisitos para ‘tapering’ foram alcançados, sobretudo na inflação”, disse.

Mester acrescentou que espera desaceleração da inflação ao longo de 2022, embora enxerga riscos. Em particular, ela citou a possibilidade de os gargalos na cadeia produtiva se estendam até 2023, impulsionando mais os preços.

Por sua vez, o presidente do Fed destacou a avaliação de que o banco central americano pode começar a reduzir o programa de compra de títulos do Tesouro no valor de US$ 120 bilhões mensais no fim do ano. Contudo, ainda condicionou fortemente a redução dos estímulos aos dados econômicos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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