Ícone do site Suno Notícias

Varejo cresce pelo 3º ano seguido com alta de 1,8% em 2019

Vendas no varejo recuam 0,1% em novembro, aponta IBGE

Varejo deve enfrentar mais um período difícil.

O varejo registrou um crescimento de 1,8% em 2019. Os dados das vendas no comércio no ano passado foram divulgados pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (12).

Segundo o IBGE, as vendas do varejo cresceram pelo terceiro ano seguido, mesmo se em proporção menor a 2017 (2,1%) e 2018 (2,3%). O crescimento acumulado nesses anos foi de 6,3%.

Saiba mais: Varejo avança 0,6% em novembro frente a outubro, diz IBGE

Ao mesmo tempo, o setor não conseguiu ainda recuperar as perdas de 10,2% acumuladas em 2015 e 2016.

De acordo com a gerente de pesquisa do instituto, Isabella Nunes, o avanço do varejo em 2019 é devido a liberação do Fundo de Garantia do Tempo e Serviço (FGTS) e a concessão de créditos.

“A presença de recurso livre adicional devido a liberação dos saques nas contas do FGTS a partir do mês de setembro e a melhoria na concessão de crédito à pessoa física são alguns fatores que podem ter influenciado esse resultado no segundo trimestre”, informou Nunes.

Vendas no varejo no mês de dezembro retrai 0,1%

O varejo nacional registrou uma retração de 0,1% em dezembro do ano passado, em comparação com novembro. Trata-se de uma interrupção do avanço de sete meses seguidos.

Das oito atividades do comércio varejista, seis apresentaram taxas negativas de novembro para dezembro.

Os setores que apresentaram taxas negativas:

As atividades que apresentaram taxas positivas:

Segundo a gerente de pesquisa, o avanço nas atividades de venda de eletrodoméstico é em decorrência da Black Friday.

“A Black Friday em 2019 caiu na última sexta-feira do mês de novembro, o que levou o comércio a expandir as promoções para o fim de semana e, assim, muitas das vendas no varejo desse evento ocorreram já em dezembro, no domingo do dia 1°. Isso pode ter influenciado nos resultados positivos para o setor de móveis e eletrodomésticos”, salientou Nunes.

Sair da versão mobile