A Vale (VALE3) anunciou nesta terça-feira (30) o início das operações do segundo forno de processamento de níquel no Complexo de Mineração Onça Puma, no sudeste do Pará. A expansão eleva em 60% a capacidade produtiva do ativo, que passa a ter potencial de 40 mil toneladas anuais do metal.
Investimento bilionário da Vale (VALE3) e geração de empregos
O novo forno recebeu aporte de US$ 480 milhões, valor 13% abaixo do orçamento previsto, e levou três anos para ser concluído. Durante a fase de construção, foram gerados cerca de 270 empregos, de acordo com a mineradora.
Declaração do CEO da VBM
O CEO da Vale Base Metals (VBM), Shaun Usmar, afirmou: “Este investimento e a entrega bem-sucedida do projeto são uma demonstração concreta do compromisso da VBM com o Pará e com o Brasil, além de reforçar que a empresa possui operações de classe mundial, competitivas em nível global”.
Projeções de produção
Segundo a VBM, a operação do novo forno no Pará, somada ao avanço da produção subterrânea em Voisey’s Bay, no Canadá, deve impulsionar a produção global de níquel para um intervalo entre 210 mil e 250 mil toneladas até 2030. Para 2025, a meta permanece entre 160 mil e 175 mil toneladas.
A mineradora informou ainda que detém 90% da Vale Base Metals, enquanto os 10% restantes pertencem à Manara Minerals Investment Company. Hoje, o Complexo Onça Puma conta com mais de 1.800 funcionários e contratados permanentes.
O vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Marcelo Feriozzi Bacci, reforçou: “A Vale e a VBM reafirmam seu compromisso com operações cada vez mais competitivas e sustentáveis, gerando valor para todos os seus stakeholders”.
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