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Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3): minério de ferro continuará sustentando alta nas ações?

CSN Mineração (CMIN3): demanda deve subir, mas, no setor, a XP prefere a Vale. Foto: Artyom Korshunov/ Unsplash

Siderurgia e mineração. Foto: Artyom Korshunov/ Unsplash

As ações da Vale (VALE3) e da CSN Mineração (CMIN3) figuraram entre as maiores altas do Ibovespa na última terça (11). Hoje, os papéis operam mistos, com perdas na primeira (-2,05%) e ganhos da segunda (1,45%), e o motivo não é novidade: as incertezas quanto ao minério de ferro.

Isso porque o futuro da cotação da commodity tem sido motivo de debate entre os especialistas do mercado. A Genial Investimentos, por exemplo, embora reconheça que haja boas expectativas com o minério de ferro, adota uma visão não muito otimista com os preços acima de US$110 a tonelada.

“Nossa visão é de que a consolidação de alguns fatores na China deverá frear e começar a inverter o sentido da curva de minério de ferro a partir do segundo semestre de 2023, reduzindo o spread da curva para patamares mais racionais”, escrevem os analistas da corretora.

Eles ainda citam os seguintes pontos para embasar a projeção:

E como fica para Vale e CMIN?

De acordo com os analistas da Genial, embora o crescimento do PIB da China deva ficar em torno de 5%, ainda há uma alta demanda por minério de ferro no país. No entanto, as ações de mineradoras, como a Vale e a CSN Mineração, foram precificadas acima do valor justo, esperando um crescimento mais significativo da economia chinesa.

Diante disso, os analistas projetam os seguintes cenários para as companhias:

No entanto, considerando um cenário mais adiante, na avaliação da Genial a recente decisão da OPEP+ de cortar a produção do petróleo pode ocasionar uma alta do preço do óleo diesel e uma subsequente aceleração do frete SSY.

“Assim, o cenário se inverte, e vemos a Vale mais protegida que a CMIN, que possui mais exposição ao preço spot do frete”, afirmam os analistas.

Tanto para as ações da Vale quanto da CSN Mineração a Genial tem recomendação de manter, com preços-alvo de R$ 89 e R$ 5,5, respectivamente.

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