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Vale (VALE3) e Cemig (CMIG4) negociam compra de R$ 3 bilhões da Aliança Energia, diz colunista

Vale (VALE3) e Cemig (CMIG4) negociam compra de R$ 3 bilhões da Aliança Energia, diz colunista

Aliança Energia - Foto: Reprodução/ Aliança Energia

A Vale (VALE3), mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país, está negociando com a sua sócia, Cemig (CMIG4), a compra da sua parte na Aliança Energia. A informação exclusiva é do colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.

A Companhia Energética de Minas Gerais, Cemig (CMIG4), uma das principais concessionárias de energia elétrica do Brasil, atualmente detém 45% da Aliança Energia.

A Vale é a acionista majoritária da empresa, posicionada nos outros 55%.

A Aliança Energia tem sede em Belo Horizonte, assim como a Cemig, e atua no mercado de geração e comercialização de energia elétrica. Sua composição acionária é limitada às duas empresas.

A negociação, segundo Lauro Jardim, é de cerca de R$ 3 bilhões.

Vale (VALE3): CEO diz que ‘nunca esteve tão otimista’

Após a divulgação dos resultados sobre o terceiro trimestre de 2023 (3T23), o CEO da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo, falou em teleconferência que “nunca esteve tão otimista quanto agora” sobre o futuro da companhia.

“Nunca estive tão otimista com o futuro da empresa quanto agora. Depois da reformulação, desde 2019 os indicadores estão muito melhores. O mercado está muito resiliente, mesmo em se tratando do níquel, e antevemos um futuro bom para níquel e cobre”, afirmou o CEO da Vale.

De acordo com o executivo, a companhia está “bem posicionada” para entregar seu guidance, e os números atuais mostram que o trimestre em curso – o quarto do ano – já “começou robusto”.

“Normalmente no 3T23 temos um gap maior entre produção e vendas, mas cortamos em 50% esse gap no trimestre em questão, e esperamos reduzir ainda mais no quarto trimestre”, disse Bartolomeo.

Ainda na teleconferência, Marcello Spinelli, diretor executivo de Minerais Ferrosos e Carvão da Vale, afirmou que a visão de longo prazo “permanece intacta”.

O executivo destacou durante a teleconferência de resultados da Vale que com a transição energética há uma demanda mais elevada por minério de ferro de alto teor.

“Em se tratando do minério de baixo teor, também temos um bom prêmio, apesar de o custo de energia estar alto, e se precisarmos de mais eficiência de custos, podemos implementar”, disse.

 “Essa é a nossa visão de longo prazo, trabalhando atualmente na fase de transição e na minimização de custo”, completou o executivo da Vale.

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