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UBS (UBSG34) pode demitir até 36 mil funcionários após aquisição do Credit Suisse (C1SU34), diz jornal

UBS (UBSG34) Foto: Claudio Schwarz/Unsplash

UBS (UBSG34) Foto: Claudio Schwarz/Unsplash

O banco UBS (UBSG34) estaria se preparando para realizar a demissão de até 36 mil funcionários espalhados pelo mundo, após a aquisição do Credit Suisse (C1SU34). As informações são do jornal suíço SonntagsZeitung.

Segundo informado pelo jornal, o UBS deverá reduzir o número de funcionários entre 20% e 30%. De todos os trabalhadores que devem ser desligados, o veículo de imprensa cita que até 11 mil serão demitidos na Suíça.

De forma pública, o UBS informou que, em um momento oportuno, dará mais informações a respeito dos desligamentos de funcionários.

O veículo de imprensa da Suíça também informou que as instituições JPMorgan (JPMC34), Citigroup (CTPG34) e Deutsche Bank (DBAG34) estariam se preparando para contratar uma parcela desses trabalhadores que seriam desligados pelo banco UBS. Essa absorção seria, especialmente, de gestores de patrimônio.

No dia 19 de março, foi anunciado que o UBS realizou a compra do banco Credit Suisse pelo montante de US$ 3,3 bilhões. Esta instituição financeira foi vendida após enfrentar um problema de liquidez.  

Na ocasião, o Credit Suisse enviou um comunicado indicando que o Conselho Federal da Suíça aprovou um decreto de emergência para que as negociações entre as partes fossem aceleradas.

Diante disso, a fusão seria adotada sem a necessidade de aprovação dos acionistas das instituições. A justificativa foi de que uma eventual demora poderia resultar em consequências ao mercado do país europeu.

Compra do Credit pelo UBS sob investigação

Após a aquisição do Credit Suisse pelo banco UBS, a Procuradoria Federal da Suiça abriu uma investigação relativa à operação, que foi mediada pelo governo local. A informação foi divulgada pelo jornal Financial Times.  

Conforme divulgado pelo veículo de imprensa, o promotor de Berna, Stefan Blättler, tem investigado eventuais violações de lei criminal local por funcionários do Estado, reguladores e executivos do Credit e UBS — que estiveram de acordo com a fusão emergencial. 

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