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TJ-SP suspende ordens de despejo contra a varejista TNG

TJ-SP suspende ordens de despejo contra a varejista TNG

TNG. Foto: Reprodução Facebook

O escritório Moraes Jr Advogados esclareceu nesta quinta-feira (10) que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu o cumprimento de ordens de despejo contra a TNG e, consequentemente, as ordens proferidas pelos juízes.

Dessa forma, as demandas de despejo não poderão ser efetivadas, impedindo que os locadores retomem os imóveis, como havia sido divulgado anteriormente. Com o pedido de recuperação judicial protocolado recentemente, a varejista TNG obteve a suspensão das ordens de despejo dos pontos comerciais em shoppings centers.

“Os pontos comerciais, são ativos da recuperanda, e representam fonte de renda para a companhia. Retirá-la desses locais impactaria diretamente em sua recuperação judicial, e consequentemente na sobrevivência da companhia e no pagamento das dívidas cotidianas e na projeção e pagamento dos credores sujeitos à recuperação judicial, inclusive os locadores destes imóveis”, comenta Odair de Moraes Jr, sócio do escritório Moraes Jr. Advogados, que assessora a recuperação judicial da TNG.

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Ele afirma que, nos próximos dias, a companhia deve apresentar o plano de recuperação judicial.

TNG pede recuperação judicial

A rede de moda protocolou pedido de recuperação judicial há três semanas, reportou o Valor Investe. Ele vem após tentativas de renegociação de dívidas de cerca de R$ 200 milhões com bancos e shoppings.

A pandemia pegou em cheio a TNG. A queda na receita e a pressão maior das dívidas impediu melhora dos números da varejista.

“Do total de 400 dias [desde o início do fechamento das lojas com a pandemia] trabalhamos 200 dias. Como você trabalha assim? Impossível. Sabemos que precisamos de um, dois anos de fôlego, esse é o tempo que preciso. Seis meses só não deu para nos recuperarmos. É uma reconstrução, um recomeço. A recuperação judicial não dá certo quando você pede na hora errada, não é o nosso caso. Estamos pedindo com condições de sairmos dessa situação, buscando um tempo maior para renegociarmos as dívidas e focarmos no negócio só”, disse Tito Bessa Jr., fundador da TNG.

(Com Estadão Conteúdo)

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