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Tenda (TEND3): vendas líquidas ultrapassam R$ 787 milhões no 4T23, segundo prévia

Tenda (TEND3): resultado do 4T23 impulsiona ações. Foto: Reprodução Facebook.

Tenda (TEND3). Foto: Reprodução Facebook.

Segundo prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (15), a Tenda (TEND3) atingiu vendas líquidas de R$ 787,5 milhões no quarto trimestre de 2023, aumento de 19,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No 4T23, o Valor Geral de Vendas (VGV) da Tenda chegou a R$ 992,2 milhões, aumento de 40,9% em relação ao 4T22, quando havia registrado R$ 704,2 milhões. No quarto trimestre do ano passado, a Tenda lançou 13 empreendimentos.

No 4T23, as vendas brutas da Tenda totalizaram R$ 903,5 milhões, aumento de 20,1% em relação aos R$ 752,3 milhões reportados no 4T22. Do total de vendas no 4T23, R$ 45,3 milhões são referentes ao projeto Estação Tolstoi, que foi contemplado no programa habitacional Pode Entrar.

Já a Velocidade sobre a Oferta Líquida (VSO) da Tenda foi de de 26,9% no quarto trimestre do ano passado, aumento de 1,4 ponto percentual (p.p) em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Tenda finalizou o 4T23 com R$ 16,3 bilhões em VGV no seu banco de terrenos, aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O balanço do 4T23 da Tenda será divulgado no dia 14 de março de 2024.

Tenda no 4T23: vendas líquidas da divisão Alea chegam a R$ 55,4 milhões

Em relação a Alea, divisão de casas pré-fabricadas da Tenda, foram lançados 8 empreendimentos no 4T23, com VGV de R$ 157,0 milhões.

Já as vendas brutas da Alea no trimestre totalizaram R$ 65,6 milhões, número 244% superior ao mesmo período do ano anterior, com preço médio por unidade de R$ 181,7 mil.

As vendas líquidas da Alea foram de R$ 55,4 milhões no 4T23, com VSO líquida de 18,4%, redução de 13,2 p.p em relação ao quarto trimestre de 2022.

Ainda em relação a Alea, o VGV no seu banco de terrenos foi de R$ 3,1 bilhões, aumento de 144,1% comparado ao mesmo período do ano anterior, o que representa um total de 15,9% do VGV consolidado.

Tenda (TEND3): recuperação de rentabilidade está mais lenta do que esperado, diz BTG

Em relatório divulgado no início da semana passada, analistas do BTG Pactual (BPAC11) repercutiram as projeções da Tenda e Alea, divisão de casas pré-fabricadas da companhia, pontuando que a recuperação da rentabilidade da empresa está em curso, embora de uma forma mais lenta do que o esperado.

“Estávamos muito otimistas quanto à recuperação da rentabilidade da Tenda para 2024 (principalmente Alea). No entanto, nos baseamos na previsão otimista para 2025 – por isso mantemos nossa postura positiva em relação às ações da Tenda e reiteramos nossa classificação de compra”, pontuaram os analistas Gustavo Cambaúva e Elvis Credêndio. O BTG tem preço-alvo para as ações a R$ 20,00.

Para a Tenda, segundo comunicado divulgado na segunda (8), a previsão de vendas líquidas fica entre R$ 3,2 bilhões e R$ 3,5 bilhões. Para a Alea, a estimativa é de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões. No caso da margem bruta ajustada, a projeção prevê entre 29% e 31% para a companhia, enquanto para a Alea, divisão de casas pré-fabricadas da Tenda, a expectativa fica entre 9% e 11%.

Para o Ebtida da Tenda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, a projeção vai de R$ 375 milhões a R$ 425 milhões. A Alea, por sua vez, que ainda está ajustando o negócio, a expectativa é de um Ebitda ajustado negativo entre R$ 50 milhões e R$ 30 milhões para 2024.

XP: Tenda está no caminho da recuperação de rentabilidade

Também em relatório, analistas da XP (XPBR31) afirmaram que a orientação da Tenda para 2024 é um sinal positivo de que o negócio principal da empresa está no caminho certo com seu processo de recuperação de rentabilidade.

“Embora o guidance de margem bruta ajustada não pareça uma grande surpresa, vemos os níveis de margem propostos como saudáveis, o que reforça a eficiência da Tenda em aproveitar as atualizações do Minha Casa Minha Vida (MCMV) para escalar rapidamente a lucratividade de suas operações”, disseram os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton.

Entretanto, do lado negativo, a XP ainda não espera ver grandes ganhos de lucratividade da Alea. “Mesmo que o guidance de vendas líquidas pareça indicar uma continuação do ganho de relevância da Alea nas operações da Tenda, acreditamos que os níveis de margem bruta suaves da Alea e o EBITDA ainda sob pressão devem continuar a prejudicar os resultados da Tenda no curto prazo“, afirma.

A XP manteve sua recomendação ‘neutra’ e preço-alvo a R$ 11,00.

Ações da Tenda passam a integrar o IBrX-100

Em outro comunicado divulgado na segunda-feira (8), a companhia informou que suas ações ordinárias passaram a integrar o Índice Brasil 100 da B3, conhecido como IBrX 100. O índice tem como objetivo avaliar o desempenho e a valorização das companhias listadas, medindo o comportamento das ações mais representativas.

“A presença no IBrX-100 aumenta a visibilidade da companhia e possibilita a procura de um maior número de fundos de investimentos pela ação TEND3“, ressalta a Tenda. “A entrada no IBrX 100 é uma conquista importante para a companhia e seus acionistas”, acrescenta.

Desempenho das ações de Tenda

Cotação TEND3

Gráfico gerado em: 16/01/2024
1 Dia

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