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SNEL11 reforça foco em ativos operacionais e previsibilidade nos rendimentos

SNEL11, da Suno Asset Foto: Pixabay.

SNEL11. Foto: Pixabay.

O fundo imobiliário SNEL11, gerido pela Suno Asset, tem ajustado sua estratégia de investimentos diante do cenário macroeconômico mais apertado. A nova diretriz prioriza a alocação em projetos já em operação, em vez de desenvolver novos empreendimentos. A mudança busca aumentar a previsibilidade e reduzir os riscos para os investidores.

De acordo com Guilherme Barbieri, gerente de infraestrutura da gestora, o momento tem favorecido esse tipo de oportunidade. “Estamos encontrando ativos operacionais com retornos iguais ou até superiores aos dos projetos em desenvolvimento, mas com risco consideravelmente menor. Além disso, esses projetos já começam a gerar caixa imediatamente”, destacou em uma transmissão ao vivo no canal da Suno no YouTube.

Esse reposicionamento estratégico já se reflete nas movimentações recentes do fundo. Grande parte dos recursos da terceira emissão de cotas, que somou R$ 166 milhões, foi direcionada à aquisição de ativos prontos, como a usina de Pirassununga (3,36 MWp) e a Mundo Melhor, que já passou por vistoria e está prestes a entrar em operação.

O fundo tem mostrado crescimento constante na base de cotistas, que se aproximava dos 30 mil no fim de março — mais que o dobro de um ano antes. No mesmo período, o patrimônio líquido chegou a R$ 310 milhões, com um P/VPA de 1,07.

A distribuição de rendimentos no mês foi de R$ 0,10 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 14,74%. O retorno total foi de 0,8%, influenciado pela estabilidade na cota de mercado.

SNEL11: assista à live

Barbieri também comentou que os ativos adquiridos na terceira emissão já respondem por quase metade da carteira do fundo. A expectativa é que esses projetos tragam previsibilidade de receita e ajudem a manter ou até elevar o patamar atual de distribuição, embora ainda não haja uma previsão oficial divulgada pela gestão.

Outro ponto de destaque é a valorização patrimonial dos ativos adquiridos na primeira emissão, que passaram por nova avaliação e tiveram os valores atualizados para cima. Segundo a Suno Asset, os laudos de reprecificação são realizados anualmente e ajudam a manter a transparência e a fidelidade do valor patrimonial.

O gestor reforçou que o SNEL11 segue com lucro acumulado e com perspectiva de crescimento na receita operacional com os novos ativos. “Nosso objetivo é continuar entregando estabilidade e previsibilidade, reduzindo riscos e protegendo o rendimento do cotista”, concluiu.

Última oferta de cotas

Outro destaque recente do fundo SNEL11 foi a conclusão de sua terceira emissão de cotas, que resultou em uma captação de R$ 166.299.355,35. Com isso, o valor de mercado do fundo passou a ser de R$ 330 milhões.

As novas cotas foram precificadas a R$ 8,55 — valor abaixo do praticado na B3 — o que, segundo a Suno Asset, gestora do fundo, evidenciou o crescente apetite por produtos ligados à sustentabilidade.

Vitor Duarte, diretor de investimentos da Suno Asset, destacou essa tendência, observando uma mudança perceptível no comportamento dos investidores: “Sentimos que os investidores estão preocupados não só com a rentabilidade mas também no impacto daquele investimento do SNEL11”.

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