Na próxima quarta-feira, dia 25 de junho, os cotistas do fundo imobiliário SNEL11, especializado no setor de energias renováveis, irão receber rendimentos no valor de R$ 0,10 por cota.
O valor dos dividendos do SNEL11 permanece estável desde julho de 2024. Para garantir o direito a esses dividendos, foi necessário estar posicionado no fundo até o encerramento do pregão realizado no dia 13 de junho.
Todos os investidores que detinham cotas até essa data receberão o pagamento automaticamente, diretamente nas contas das corretoras onde estão registrados, sem necessidade de qualquer ação adicional.
Considerando o preço de fechamento da cota no mês de maio, que foi de R$ 8,58, o FII SNEL11 apresentou um dividend yield de 1,165% no período.
Vale lembrar que os rendimentos distribuídos por fundos imobiliários como o SNEL11 são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, conforme estabelece a legislação vigente. Essa característica torna esse tipo de investimento mais atrativo para quem busca uma fonte de renda passiva recorrente e livre de tributos.
Crise energética global impulsiona estratégia do SNEL11 com energia solar no Brasil
Diante de um cenário global com vulnerabilidades das matrizes energéticas tradicionais, o fundo imobiliário SNEL11 vem consolidando sua atuação no setor de energias renováveis e ampliando sua relevância no mercado.
O aumento das tensões no Oriente Médio, especialmente nas proximidades do Estreito de Ormuz, tem provocado oscilações acentuadas nos preços do petróleo e do gás natural.
Esse contexto elevou os prêmios de risco no mercado energético global, impulsionando uma movimentação mais intensa em direção a fontes alternativas que ofereçam menor exposição a riscos geopolíticos.
Dentro desse novo panorama, o Brasil desponta como uma das nações mais promissoras no desenvolvimento de energia solar. Fatores como clima favorável, disponibilidade de grandes áreas, abundância de recursos naturais e uma matriz energética majoritariamente limpa posicionam o país entre os principais polos de geração fotovoltaica no mundo.
O mercado brasileiro de fundos imobiliários, aliado a uma taxa de juro real elevada e benefícios fiscais específicos, proporciona uma conexão eficiente entre investidores e projetos de infraestrutura energética.
Ao direcionar seus aportes para ativos de energia solar no Brasil, o investidor não só acessa uma fonte consistente de geração de caixa, como também conquista proteção contra a inflação energética, descorrelação frente aos mercados externos e potencial valorização decorrente de eventuais movimentos na curva de juros, e o SNEL11 explora vantagens da energia solar brasileira em meio a esse cenário.
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