O SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset com foco no investimento em energias renováveis, inicia na próxima segunda-feira (11) uma nova etapa na sua 4ª emissão de cotas. É a fase de exercício do Direito de Subscrição das Sobras e Montante Adicional, que vai até o dia 22 de agosto na B3 e até 25 de agosto no escriturador.
Na fase anterior, a da exercício dos direitos de preferência, encerrada nesta semana, foram subscritas 801.560 novas cotas junto à B3, o que garante uma captação inicial de R$ 6,893 milhões, considerando o preço unitário de R$ 8,60. Desse valor, R$ 8,32 se referem ao valor da cota e R$ 0,28 são o custo da subscrição.
A intenção da Suno Asset é captar até R$ 637,8 milhões, valor que poderá mais que triplicar o atual patrimônio líquido do SNEL11, de R$ 311 milhões. Nesta etapa, os investidores do fundo que manifestaram o interesse em participar da distribuição de sobras e montante adicional têm o prazo para realizar novas subscrições.
Ao mesmo tempo, já está aberta desde quinta-feira (7) a primeira janela para investidores institucionais e não institucionais que ainda não estavam posicionados no SNEL11 até 23 de julho, data-base para a definição dos direitos de preferência. Esse período de investimentos vai até 9 de setembro, na B3, e 23 de outubro, no Escriturador.
Na B3 haverá outros períodos de coleta de intenções: o primeiro vai de 16 a 22 de setembro e o segundo, de 29 de setembro até 23 de outubro de 2025. Os recursos da oferta serão usados para a aquisição de novos empreendimentos de energia fotovoltaicas voltadas para o mercado de geração distribuída.
SNEL11 mantém estabilidade de 14 meses em dividendos
O atual patrimônio do SNEL11 está alocado em 17 usinas fotovoltaicas, que são locadas para o segmento de geração distribuída. Algumas foram construídas pelo próprio fundo e outras, adquiridas quando já estavam prontas e já em operação. A gestão fez essa opção no primeiro semestre deste ano, ao usar a verba da terceira emissão de cotas, diante de oportunidades atraentes para geração de valor, num cenário de alta da Selic e aumento dos custos de construção civil.
Com esse portfólio, o mês de junho marcou a maior receita de locação desde a listagem do SNEL11, no valor de R$ 1,868 milhão. Segundo a Suno Asset, esse resultado foi impulsionado principalmente pelo início do recebimento dos fluxos de aluguel referentes ao projeto Angra, e permitiu a manutenção do patamar de dividendos por mais um mês.
Na semana passada, o SNEL11 anunciou a distribuição de dividendos de R$ 0,10 por cota, referentes aos resultados de julho. O dividend yield mensal da distribuição é de 1,19%, considerando a cotação de R$ 8,42 no fechamento da última sessão do mês passadu, na quinta-feira (31).
O pagamento será feito no dia 25, de acordo com a posição dos investidores ao fim do pregão do próximo dia 15, definido como a Data Com pela gestora. Será o 14º mês seguido em que os dividendos do SNEL11 terão esse valor. Anualizada, a rentabilidade do FII é 14,22%, segundo dados do Status Invest.
Essa estabilidade é um reforço do comprometimento da Suno Asset em entregar previsibilidade nos rendimentos pagos aos investidores. Esse indicador é fundamental para quem enxerga o SNEL11 como opção para a construção de uma renda passiva recorrente e isenta de tributação no mercado de fundos imobiliários.
Notícias Relacionadas