O SNEL11, fundo imobiliário de energia renovável sob gestão da Suno Asset, superou seu recorde diário de liquidez no pregão desta sexta-feira (12), o penúltimo antes da Data Com. O FII define ao fim da gestão desta segunda-feira (15) os beneficiários da distribuição de dividendos, que será no próximo dia 25 de setembro.
O volume financeiro foi de R$ 3,340 milhões, com mais de 390 mil cotas mudando de propriedade. O preço de fechamento foi de R$ 8,61, cotação máxima do mês, com alta de 0,58% em relação à véspera.
Para a Suno Asset, a movimentação crescente é mais um sinal da aceitação da tese de investimentos do fundo. “Esse crescimento reflete a confiança do mercado na estratégia de gestão, na solidez dos ativos e no compromisso contínuo com a geração de valor para os nossos investidores”, diz a gestora.
Nos últimos quatro meses, o SNEL11 vem registrando liquidez média diária acima de R$ 1 milhão, segundo dados da Economatica, empresa de inteligência de dados do grupo TC. Em setembro, porém, esse indicador vem crescendo, assim como a base de cotistas do FII, que já ultrapassou a marca de 40 mil investidores.
Os dividendos do SNEL11 serão de R$ 0,10 por cota, pela 15ª vez consecutiva, dentro da premissa da Suno Asset de apresentar previsibilidade na distribuição de rendimentos. O fundo também divulgou seu relatório gerencial, com a divulgação de resultados operacionais e projeções de crescimento de receitas diante da manutenção da bandeira tarifária vermelha. pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
SNEL11: conheça o portfólio do fundo
As projeções de aumento da receita imobiliária do SNEL11 se reforçam também pelo fato de que nem todas as 17 usinas do portfólio já estão conectadas às respectivas redes elétricas ou com contratos fechados de locação para clientes do mercado de geração distribuída. Em agosto, por exemplo, a usina São Bento Abade, na cidade de mesmo nome, no sul de Minas Gerais, foi conectada à rede da Cemig.
Com essa conexão, o fundo da Suno Asset já pode alugar o imóvel para empresas que atuam no mercado de geração distribuída e, assim, ampliar sua receita imobiliária. Em julho, esse valor ficou em R$ 1,681 milhão.
A gestora destaca, contudo, que esse aumento potencial não será imediato porque, além do tempo para a formalização de novos acordos, o mercado de energia tem um atraso característico que provoca intervalo de alguns meses entre as locações e o efetivo recebimento dos recursos pelo proprietário.
Hoje, o SNEL11 registra um patrimônio líquido de R$ 330 milhões, ou R$ 8,62 por cota. A gestora reforça que seguirá empenhada em proporcionar comunicação transparente, gestão responsável e performance consistente aos investidores, reforçando a posição do fundo como opção atrativa de investimentos num setor em forte expansão.
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