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SNAG11 marca nova máxima histórica enquanto produtores colhem safra robusta de milho

SNAG11, Fiagro da Suno Asset com foco em crédito agrícola, atingiu recentemente sua máxima histórica ajustada a dividendos

SNAG11 atingiu máxima histórica ajustada a dividendos - Foto: Freepik

O SNAG11, Fiagro da Suno Asset com foco em crédito agrícola, atingiu recentemente sua máxima histórica ajustada a dividendos, impulsionado por um ambiente operacional favorável para produtores rurais, em meio ao avanço da colheita de milho na região Centro-Oeste. O movimento aponta para uma safra volumosa e, ao que tudo indica, rentável, dentro de uma safra geral que se encaminha para um recorde histórico.

Embora o portfólio do SNAG11 esteja majoritariamente exposto à soja, o ciclo de capital desses produtores é estruturalmente integrado: os mesmos agricultores que tomam crédito para custear a safra de verão agora colhem os benefícios de um mercado aquecido para o milho safrinha, com produção recorde estimada em mais de 100 milhões de toneladas. O impacto financeiro positivo deve reforçar a capacidade de pagamento das operações de CRA que sustentam o fundo.

“O SNAG11 oferece ao investidor uma fonte de retorno constante via recebíveis do agronegócio”, observa Vitor Duarte, CIO da Suno Asset. “Esse fluxo é amparado por uma análise de risco rigorosa, voltada a mitigar assimetrias em um setor naturalmente cíclico.”

Nos últimos dois anos, o fundo consolidou-se como um dos veículos de maior retorno em sua classe, acumulando performance superior ao CDI com distribuição estável de dividendos mensais. A carteira de crédito, montada sob um princípio high grade, com foco principal na segurança, tem 100% de adimplência desde a listagem do fundo, há três anos.

SNAG11: posição privilegiada para investidores

A combinação entre a solidez operacional dos produtores financiados e a crescente institucionalização do mercado de crédito agro coloca o SNAG11 numa posição privilegiada para investidores que buscam exposição ao setor com menor volatilidade e recorrência de fluxo. “A filosofia do fundo é simples: proteger capital, gerar renda e acompanhar o crescimento da economia real do campo”, resume Duarte.

Em maio, segundo o último relatório gerencial divulgado, o Fiagro registrou um resultado líquido de R$ 6,1 milhões, suficiente para manter os dividendos do SNAG11 em R$ 0,11 por cota, um dividend yield anualizado de 14,49%. O fundo ainda mantém uma reserva de R$ 0,051 por cota.

O patrimônio líquido do SNAG11 é de R$ 627,5 milhões, ou R$ 10,33 por cota, com cerca de 90% desse valor alocado em crédito atrelado ao CDI, com spread médio de 3,68%  e duration (prazo médio de vencimento) de 4,9 anos. O fundo detém ainda participação na propriedade de dois imóveis e uma pequena posição em cotas do SNFZ11, o outro Fiagro da Suno Asset, com foco na valorização patrimonial.

Com os fundamentos do agronegócio brasileiro ainda robustos e a expansão do etanol de milho criando novas avenidas de demanda para a safra, o desempenho sólido do SNAG11 sinaliza não apenas uma valorização pontual, mas a consolidação de uma tese bem-sucedida de investimentos.

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