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SNAG11 mantém dividendos de R$ 0,12 por cota em meio a cenário de valorização

SNAG11 anunciou a distribuição de dividendos referentes aos resultados obtidos em setembro, no mesmo valor do mês anterior.

SNAG11 anunciou a distribuição de dividendos - Foto: iStock

A Suno Asset comunicou uma nova distribuição de dividendos aos cotistas do Fiagro SNAG11, referente aos rendimentos de setembro. O valor definido foi de R$ 0,12 por cota, repetindo o montante do período anterior e consolidando o maior patamar de pagamento dos últimos 24 meses.

A data de pagamento foi fixada para 24 de outubro, com direito garantido aos investidores posicionados até o fim do pregão de 15 de outubro. Considerando o preço de fechamento de R$ 9,54 em 30 de setembro, os dividendos correspondem a um retorno mensal de 1,25%. Em bases anualizadas, esse percentual se aproxima de 16%, refletindo um retorno competitivo dentro do universo de Fiagros listados na B3.

Confira os dividendos distribuídos pelo SNAG11 nos últimos 12 meses:

Data ComData de PagamentoValor (R$)
15/10/202524/10/20250,12
15/09/202525/09/20250,12
15/08/202525/08/20250,11
15/07/202525/07/20250,11
13/06/202525/06/20250,11
15/05/202523/05/20250,11
15/04/202525/04/20250,11
14/03/202525/03/20250,11
14/02/202525/02/20250,11
15/01/202524/01/20250,11
13/12/202423/12/20240,10
14/11/202425/11/20240,10

Fatores que sustentam os dividendos do SNAG11


A gestora destaca dois pilares para o atual nível de distribuição. O primeiro é a manutenção de uma carteira sem inadimplência, construída com perfil high grade, ampla diversificação setorial e geográfica, e monitoramento contínuo via Agro Score, sistema da Serasa Experian que acompanha o status e o risco de crédito dos tomadores. Esse arranjo busca mitigar perdas e preservar a qualidade dos recebíveis.

O segundo pilar é o patamar elevado da taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, que impulsiona a geração de receitas de um portfólio integralmente atrelado ao CDI. Esse cenário permitiu não apenas custear os R$ 0,12 por cota, como também reforçar as reservas de lucros, ampliando o colchão para manter a distribuição estável por mais tempo, mesmo em fases de maior volatilidade.

“Optamos por reservar parte do valor para sustentar a distribuição estável por período mais extenso. Enquanto os juros permanecerem elevados, será viável manter esse nível”, afirmou Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, ao enfatizar os pilares de previsibilidade e estabilidade na gestão dos fundos listados da casa.

O fundo também vive fase positiva no mercado secundário. Após ganhar liquidez em setembro e alcançar a terceira posição entre os Fiagros mais negociados da B3, o SNAG11 vem marcando sua máxima histórica ajustada por proventos. A gestão associa o movimento a um ciclo setorial favorável, com estimativas melhores para clima e próxima safra, além do reconhecimento do veículo como elo relevante entre mercado de capitais e agronegócio.

Como fundo listado na B3, o SNAG11 amplia o acesso dos produtores a financiamentos de longo prazo para máquinas e infraestrutura, suprindo lacunas além do custeio, sobretudo em momento em que as verbas do Plano Safra se mostram insuficientes à demanda. Num cenário em que estudos apontam enfraquecimento do El Niño e retorno a um regime de chuvas mais estável, o risco produtivo tende a cair valorizando ainda mais o desempenho do SNAG11 no mercado.

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