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Banco Central liga alerta máximo: risco tecnológico vira maior ameaça ao sistema financeiro

Banco Central reforça preocupação com risco tecnológico e segurança cibernética no sistema financeiro.

Banco Central reforça preocupação com risco tecnológico e segurança cibernética no sistema financeiro - Foto: Freepik

O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do Banco Central voltou a alertar, em ata publicada nesta quarta-feira, 26, para a necessidade de que as entidades supervisionadas aprimorem continuamente seus sistemas de gerenciamento integrado de riscos, com destaque especial para o chamado risco tecnológico. O colegiado destacou a importância de processos robustos de resposta a incidentes cibernéticos.

“Merecem especial atenção a crescente dependência de serviços prestados por terceiros e o uso disseminado de APIs, em muitos casos sem a devida avaliação periódica dos riscos e sem monitoramento operacional adequado, o que torna a gestão de riscos mais desafiadora. O Comitê enfatiza a importância do desenvolvimento de ecossistemas resilientes, com mecanismos dedicados à gestão de incidentes, crises e prevenção a fraudes, considerando os requisitos operacionais específicos”, apontou a ata.

O documento também listou alterações recentes no arcabouço normativo que, segundo o Comef, contribuem para fortalecer a segurança e a resiliência do Sistema Financeiro Nacional (SFN) frente a tentativas de ataques que buscam explorar vulnerabilidades operacionais e tecnológicas.

“A esse respeito, destacam-se: a regulamentação da prestação de serviços de ativos virtuais; as novas regras para encerramento compulsório de contas de depósito e de contas de pagamento – medida que contribui para coibir a utilização das chamadas ‘contasbolsão’; a exigência de níveis mais robustos de capital e de patrimônio líquido para instituições autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central; o estabelecimento de novos padrões de governança e de gestão de riscos aplicáveis aos Provedores de Serviços de Tecnologia de Informação (PSTI); e a limitação de valores de transações de pagamento realizadas por instituições de pagamento não autorizadas ou que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional por intermédio de PSTI”.

Com Estadão Conteúdo

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