O BTG Pactual (BPAC11) reiterou sua classificação de compra para a Rede D’Or São Luiz (RDOR3), com preço-alvo em R$ 90,00, após a companhia fechar um contrato de prestação de serviços com a Vale (VALE3) para gerir dois hospitais no Pará.
A Rede D’Or não informou detalhes sobre valores ou troca de benefícios, mas o BTG Pactual avalia que, apesar do movimento ser “muito provavelmente” pequeno, há destaque para o valor estratégico, citando:
- A entrada da companhia em outro Estado brasileiro
- Um novo tipo de parceria entre uma empresa de gestão de seguro de saúde e gestão hospitalar
- Possíveis benefícios econômicos, com a Rede D’Or expandindo infraestrutura hospitalar em uma região que abriga grandes investimentos da Vale.
Com o acordo, a companhia passará a administrar o Hospital Yutaka Takeda, na cidade de Parauapebas (PA), e o Hospital Cinco de Outubro, em Canaã dos Carajás (PA). Os imóveis onde ficam ambos os hospitais são de propriedade da Vale.
Expectativa de fortes resultados no segundo trimestre
Parauapebas é o lar do maior complexo da mineradora. “Não é por acaso que os planos privados de assistência médica cresceram 13% na cidade no último ano, tornando-se um dos que mais crescem no Brasil”, aponta o relatório.
O banco destaca ainda que a classificação de compra está ligada à expectativa de fortes resultados no segundo trimestre. “Seguindo o recente baixo desempenho de nomes na área de saúde, seríamos compradores à frente dos fortes resultados esperados do segundo trimestre e sua intensa agenda de fusões e aquisições“, afirma.
Os analistas lembram que “a Rede D’Or está superando facilmente a orientação de fusões e aquisições fornecida em seu IPO. Desde seu primeiro pedido de IPO em 2020, anunciou a compra de 10 ativos e 1,5 mil leitos hospitalares, adicionando 4 estados à sua cobertura nacional. ”
Cotação da Rede D’Or
No fechamento desta quinta-feira, a ação da Rede D’Or (RDOR3) fechou em alta de 385%, valendo R$ 69,92.
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