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Radar: Petrobras (PETR4) lidera ranking de dividendos, ação da Eletrobras (ELET3) vira “top pick” para o BTG e papéis da Gol (GOLL4) desabam

Plano estratégico da Petrobras (PETR4): investimentos da empresa terão alta de 15% entre 2023 e 2027. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Petrobras (PETR4). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

BTG Pactual (BPAC11) retomou nesta segunda-feira (11) a cobertura da Eletrobras (ELET3). No final de 2020, os analistas estavam “cautelosamente otimistas” com os sinais de privatização da companhia, mas agora essa é a realidade da empresa.

Com o processo devidamente finalizado, o BTG recomenda a compra das ações da Eletrobras, com preço alvo de R$ 62 e potencial de alta de 41%. “Não foi tarefa fácil, mas, depois de uma longa espera de mais de 25 anos, finalmente aconteceu”, diz o relatório. Além disso, o BTG classifica a Eletrobras como uma das top picks, ou seja, uma das principais do setor.

A visão dos analistas se divide nos seguintes fatores:

“Assim, a Eletrobras pode finalmente se libertar das ineficiências de operar como uma empresa estatal e começar a produzir como seus pares de transmissão e de geração (que também são privados)”, afirmam os analistas.

Eletrobras foi privatizada via oferta de ações, que levantou R$ 33,7 bilhões, sendo 91% (ou R$ 30,8 bilhões) em oferta primária, representando a maior privatização no Brasil desde a Telebrás em 1998, de acordo com o BTG.

O governo diluiu a participação votante de 69% para 40%, com sua participação total caindo de 59% para 37%. Apesar de ainda deter uma participação relevante no empresa, governo federal (e qualquer outro acionista) terão direitos de voto limitados a 10% conforme estabelecido no estatuto da empresa.

O BTG acredita, entretanto, que ainda há muito espaço a ser conquistado pela Eletrobras, por ser uma empresa gigante e complexa, “por isso que deve-se primeiro reconhecer os esforços da administração nos últimos seis anos para simplificar a estrutura de capital da empresa, maximizar a eficiência e reduzir a alavancagem para níveis”.

Além disso, os analistas acreditam que a Eletrobras ainda não está precificada dentro de todo seu potencial como empresa recém-privatizada.

Por ser um dos ativos mais baratos dentro da cobertura do BTG, os preços vistos agora ainda estão dentro de um cenário de uma estatal bem gerenciada, mas incorporando muito pouco do seu potencial privatizado.

“A combinação de uma base de acionistas muito boa (e ativa) e uma equipe de gerenciamento de alto nível abrirá o caminho para uma reviravolta bem-sucedida história, aumentando significativamente a geração de fluxo de caixa e permitindo que a empresa pague grandes dividendos e/ou aumentar seu poder de fogo para novos investimentos”, apontam os analistas do banco de investimentos.

Além da Eletrobras, confira outros destaques desta segunda-feira:

Mercado Livre (MELI34) recebe US$ 233 mi do Goldman Sachs para aumentar oferta de crédito

Twitter (TWTR34) despenca 11,4% após Musk cancelar aquisição; bilionário debocha da desistência

Petrobras (PETR4) paga R$ 6,6 por ação e lidera ranking de dividendos em 2022; veja lista

Gol (GOLL4) estima prejuízo de R$ 1,8 por ação; papéis caem 11,7% e lideram baixas no Ibovespa

B3 (B3SA3) registra queda de 8,4% no volume diário em junho, para R$ 27,7 bilhões

Direcional (DIRR3) pagará R$ 69,9 milhões em dividendos; veja valor por ação

Da Eletrobras à Direcional, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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