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Radar: Banco do Brasil (BBAS3) cai na Bolsa, analistas recomendam Hapvida (HAPV3) após 1T23 e Wells Fargo (WFCO34) fecha acordo bilionário na Justiça

Banco do Brasil (BBAS3) anuncia aporte de R$ 10,5 milhões na Pagaleve

Banco do Brasil (BBSA3). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após entregar um lucro de R$ 8,55 bilhões, o Banco do Brasil (BBAS3) enfrentou uma queda de 2,8% na bolsa de valores.

O número divulgado pelo Banco do Brasil no 1T23 ficou levemente acima dos R$ 8,4 bilhões projetados pelo consenso Bloomberg de mercado, conforme reportado pelo Suno Notícias.

Apesar da retração nas ações, ao observar o resultado do 1T23 do Banco do Brasil, a maioria dos analistas seguiu reiterando seu otimismo com a companhia.

Os especialistas da XP destacaram que o banco ‘começou o ano com o pé no acelerador’. A recomendação da casa é de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 61.

“Consideramos os resultados do Banco do Brasil positivos, uma vez que seu lucro líquido recorrente atingiu R$ 8,6 bilhões no 1T23 (+8% na base trimestral e 10% acima de nossa previsão). Isso resulta em um ROAE de 21% para o período. Por mais um trimestre consecutivo, o perfil defensivo de sua carteira continua prevalecendo e resultando em um índice de inadimplência de 2,6% (+11bps T/T), muito abaixo de seus pares”, destacam os especialistas da XP.

“Além disso, apesar de ter superado muitas de suas projeções, o BB manteve suas estimativas para 2023, o que, dada a atual velocidade, nos leva a crer que os resultados possam desacelerar nos próximos meses. No entanto, isso não deve enfraquecer a inércia de resultados positiva”, concluem.

A Genial Investimentos, que também recomenda compra e mantém preço-alvo de R$ 55,70, destacou que foi o maior lucro dentre os bancos no trimestre, e que ‘segue otimista’ na sua tese.

“O trimestre foi marcado por um forte crescimento da margem financeira (NII) de 38% na base anual, bem acima do topo do guidance. O resultado das subsidiarias e coligadas 57% maior na base anual também ajudaram o resultado do trimestre. A carteira de crédito expandida cresceu 17,9%, acima do guidance de 2023 de 8% a 12%, com destaque para a carteira de agronegócio que continua crescendo em ritmo acelerado de 26,7%, mas que deve desacelerar até o final do ano”, destacam os especialistas.

O ‘lado negativo’ do balanço do Banco do Brasil foram as provisões, segundo a casa. As provisões de crédito ampliadas de R$ 5,9 bilhões foram consideradas ‘em um patamar ainda elevado’, e o banco deve terminar o ano na faixa mais alta do guidance, entre R$ 19 bilhões e R$ 23 bilhões.

“O índice de cobertura caiu substancialmente no trimestre, mas quase metade da queda pode ser explicada por um reperfilamento de uma dívida bancária 100% provisionada de R$ 2,55 bilhões em uma debênture”, diz a Genial.

Além de Banco do Brasil, confira outros destaques desta terça-feira:

BRF (BRFS3) cai 9% no Ibovespa hoje após prejuízo bilionário do 1T23. O que aconteceu com a empresa?

Light (LIGT3): ministro considera intervenção na companhia de energia uma “possibilidade em aberto”

Wells Fargo (WFCO34) fecha acordo bilionário na Justiça por escândalo com contas falsas

Guararapes (GUAR3): Riachuelo fecha loja ‘cartão de visitas’ em SP; prejuízo disparou mais que dobrou no 1T23

Marisa (AMAR3) fecha 25 lojas em dois meses; prejuízo dispara 64,2% no 1T23

Hapvida (HAPV3) faz analistas mudarem de opinião após resultado do 1T23; ações saltam 8%

IRB (IRBR3) sobe no Ibovespa hoje; empresa dá lucro e BTG diz que negócio pode “ver luz no fim do túnel”

Da Banco do Brasil à Light, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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