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Tributação da LCI: ameaça ou oportunidade para investidores? Presidente da Caixa critica

Presidente da Caixa critica tributação da LCI em defesa do crédito imobiliário

Presidente da Caixa critica tributação da LCI em defesa do crédito imobiliário

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, criticou a ideia de elevar a tributação sobre Letras de Crédito Imobiliário (LCI), defendendo que esses papéis são um “fator de indução de cauda longa da construção civil”.

O relator da proposta alternativa ao IOF, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), deve sugerir que a alíquota de imposto de renda sobre LCIs e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) suba de 5% para 7,5% a partir de 2026.

“Temos a LCI, mas toda vez que ela tem um impulso, vem alguém querendo colocar mais tributação sobre ela”, disse Vieira no evento Rio Construção Summit. “O que compensa, aumentar 2% na tributação da LCI ou deixar que a LCI seja um indutor do mercado?”

Ele afirmou ainda que o principal entrave ao crédito imobiliário não é a falta de “funding”, mas a taxa de juros elevada, hoje em 15% ao ano. “Temos investimentos que estão prontos para quando a taxa de juros estiver mais racional. No dia em que tivermos uma taxa de juros racional, só a Caixa tem R$ 800 bilhões para pôr no mercado”, declarou, lembrando que a instituição realiza cerca de 3 mil operações por dia.

Vieira também defendeu a revisão do modelo baseado no FGTS, que, segundo ele, pode enfrentar dificuldades. “Acho que a gente precisa rediscutir isso, essa estrutura de funding na forma que existe, como o FGTS. Vamos ter uma crise muito grande do FGTS”, afirmou.

Com Estadão Conteúdo

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