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O que muda na Petrobras (PETR4) com novo plano estratégico? BTG destaca 5 pontos principais

Petrobras (PETR4)

Petrobras (PETR4). Foto: Agência Petrobras

Na véspera, a Petrobras (PETR4) divulgou seu plano estratégico que contempla os investimentos da companhia entre 2024 e 2028. O documento revela que a estatal planeja investir US$ 102 bilhões ao longo dos próximos cinco anos.

Apesar de o plano estratégico da Petrobras ter mostrado cifras levemente acima do consenso das estimativas dos analistas, o mercado reagiu relativamente bem ao documento – resultando em uma alta de ações PETR4 durante o pregão dessa sexta (24).

As ações da Petrobras chegaram a subir pouco mais de 2% por volta das 12h, mas desaceleraram a alta durante a tarde.

Segundo analistas do BTG Pactual, o plano marca uma mudança estratégica na companhia, enfatizando o crescimento além do seu negócio principal.

Isso dado que nos anos anteriores a Petrobras realizara desinvestimentos significativos.

Os especialistas da casa apontam que os números divulgados não são suficientes para alterar a expectativa otimista com o futura da empresa.

“Este plano não parece minar os aspectos-chave da nossa perspectiva ainda otimista sobre a Petrobras. A empresa se transformou significativamente nos últimos 9 anos, que foram marcados por desalavancagem, com exploração e produção representando +80% do seu EBITDA, e redução de custos de elevação para US$ 7,5/barril (ante cerca de US$ 15 em 2014)”, destaca o BTG.

“Esta disciplina fiscal, aliada a uma gradual diversificação, deverá ainda impulsionar a geração robusta de fluxo de caixa previsível no futuro”, completa.

5 principais pontos do plano estratégico da Petrobras

Segundo os especialistas do BTG, há cinco mudanças relevantes no novo plano da Petrobras:

Analistas seguem recomendando compra de PETR4

Os especialistas do BTG, após analisarem os novos números da companhia, reiteraram sua recomendação de compra para os papéis. O preço-alvo da casa é de US$ 16 por ADR da Petrobras, ao passo que os papéis negociam na casa dos US$ 15.

Segundo o BTG, em se tratando do novo plano, ‘atitudes falam mais alto do que palavras’.

“Desde o início do ano, observamos mudanças em quase todos os principais pilares do case de investimento da companhia . A empresa modificou a sua política de preços de combustíveis, reduziu a sua distribuição de dividendos, propôs a criação de reservas de capital (permitindo maior retenção de lucros), e agora, aumentou sua limite de investimento”, diz a casa.

“Continuamos a vê-los como movimentos na “na direção errada”, potencialmente começando a diminuir a eficiência da empresa e aumentando sua custo em dinheiro em meio ao breakeven do preço do petróleo“, completa.

Apesar disso, os analistas destacam que ainda há razões para acreditar que a empresa irá gerar mais caixa do que o mercado projeta, impulsionado por resultados acima do esperado produção, menores investimentos e mecanismos robustos de governança corporativa.

“Ainda que algumas fusões e aquisições sejam executadas, não acreditamos que comprometam a capacidade de a Petrobras distribuir dividendos atrativos”, conclui o BTG.

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