A Petrobras informou, em comunicado ao mercado, nesta quarta-feira (8), que seu conselho de administração aprovou a criação de um Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI).
O programa é direcionado aos colaboradores que estão para se aposentar e vale até o dia 31 de dezembro de 2023. A medida tem como objetivo diminuir os custos da empresa, com o intuito de reforçar a força dos negócios da petroleira.
O Conselho de Administração da estatal também aprovou novos ajustes para estimular os empregados nas adesões dos Programas de Desligamentos Voluntários (PDVs) da petroleira. São três PDVs:
- PDV 2019 destinado aos aposentados pelo INSS até junho de 2020;
- PDV específico para empregados lotados em ativos/unidades em processo de desinvestimento;
- PDV exclusivo para os empregados que trabalham no segmento corporativo da empresa.
A Petrobras informa que os três programas são importantes na “gestão de efetivo da companhia”.
A companhia do setor petroleiro estima que o Programa de Aposentadoria Incentivada e o de Desligamento Voluntário 2019 terão um retorno adicional (custo evitado de pessoal menos o desembolso com as indenizações) de R$ 7,6 bilhões até 2025 com os novos desligamentos. A Petrobras espera que aproximadamente 3.800 empregados irão aderir aos planos.
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A Petrobras também destaca que o impacto total de todos esses programas esperado no caixa da companhia não será imediato para 2020. Ele será diluído durante os próximos três anos.
“Isso porque, no PAI, os desligamentos só ocorrerão quando da concessão da aposentadoria dos empregados constantes do público alvo e, no PDV 2019, a existência de categorias no programa que preveem a saída em até 24 meses produzem o efeito de diluir os desligamentos no tempo. Além disso, a Companhia optou por diferir o pagamento das indenizações em duas parcelas, sendo uma no momento do desligamento e a outra em julho de 2021 ou um ano após o desligamento, o que for maior”, conclui a Petrobras em seu documento.
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