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Petrobras (PETR4) não conseguirá atingir meta de dívida bruta em 2021

Petrobras (PETR4) não conseguirá atingir meta de dívida bruta em 2021

Petrobras (PETR4) não conseguirá atingir meta de dívida bruta em 2021

A Petrobras (PETR4) não conseguirá atingir a meta de redução da dívida bruta para menos de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 311,79 bilhões) em 2021. A informação foi confirmada pela diretora financeira da companhia, Andrea Marques, nesta sexta-feira (31).

De acordo com a executiva, a Petrobras conseguirá atingir tal feito em 2022. A meta de 2020, segundo Marques, é diminuir o endividamento bruto para US$ 87 bilhões (cerca de R$ 452,25 bilhões), “ou algo melhor”. A diretora ressaltou que a redução está condicionada aos preços do petróleo.

A executiva salientou, também, que a estatal enxerga uma melhora nos bonds, com uma taxa de financiamento retornando aos 5%.

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“Já vemos uma melhora nos bonds no mercado, com o spread caindo. Estamos voltando aos patamares de 5% que vivenciávamos antes da crise”, informou Marques na teleconferência de resultados do segundo trimestre da petroleira.

Petrobras tem prejuízo de R$ 2,71 bilhões no segundo trimestre

A Petrobras registrou, na última quinta-feira, um prejuízo de R$ 2,713 bilhões referente ao segundo trimestre de 2020. No primeiro trimestre desse ano, o prejuízo havia sido de R$ 48,5 bilhões.

A estatal reverteu o resultado anotado no segundo trimestre de 2019, quando tinha registrado um lucro líquido de R$ 18,866 bilhões.

Segundo a companhia, o resultado apresentado no segundo trimestre, é relexo, principalmente da “ausência de impairments no trimestre e ao ganho proveniente da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS após decisão judicial favorável, que teve um efeito de R$ 10,9 bilhões no resultado. Excluindo esses fatores, o resultado teria sido pior devido aos impactos da Covid-19 em nossas operações, com reflexo nos preços, margens e volumes”.

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Entre abril e junho desse ano, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Petrobras foi de R$ 24,986 bilhões, com uma queda de 23,5% na comparação anual. “Contribuíram para esse resultado despesas relacionadas ao provisionamento dos planos de demissão voluntárias (R$ 4,8 bilhões) e despesas com hedge (R$ 2,7 bilhões)”, salientou a petroleira.

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