A Petrobras (PETR4) informou, na noite da última quinta-feira (7), que assinou o contrato para a venda da totalidade de sua participação, de 49%, na sociedade eólica Mangue Seco 1. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.
De acordo com a Petrobras, o contrato foi assinado junto à V2I Transmissão de Energia Elétrica S.A., gerida pela Vinci Infraestrutura Gestora de Recursos. O valor fechado é de R$ 42,5 milhões, a ser pago em uma única parcela no fechamento da transação, mas que pode ser reajustado conforme condições previstas no contrato.
O Mangue Seco 1 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos — que também conta com os Mangue Secos 2, 3 e 4. O polo fica localizado em Guamaré, no estado de Rio Grande do Norte, e possui uma capacidade total instalada de 104 MW. O Mangue Seco 1 detém e opera um parque eólico com capacidade de 26 MW.
A Petrobras também informou que o processo de desinvestimento do Mangue Seco 2 permanece em andamento, na fase vinculante, para alienação da totalidade da participação de 51%. A estatal salientou que os processos de desinvestimento estão alinhadas com a estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da empresa, “visando a maximização de valor para seus acionistas”.
Petrobras confirma venda de Mangue Seco 3 e 4
A Petrobras também informou que assinou com a V2I Transmissão de Energia Elétrica contrato para venda conjunta com a Wobben Windpower da totalidade de suas participações nos parques eólicos Mangue Seco 3 e 4. A estatal petrolífera detinha 49% de participação nos parques e a Wobben detinha o restante dos ativos.
O documento ainda confirma que o valor da venda referente à participação da companhia nos parques é de R$ 89,9 milhões, divididos em duas parcelas:
- R$ 22,5 milhões, que foram pagos hoje
- R$ 67,4 milhões que serão pagos no fechamento da transação.
A conclusão das transações mencionadas, entretanto, está sujeita ao cumprimento de alguns condições preliminares, como a aprovação do Banco do Nordeste do Brasil, financiador do desenvolvimento do parque eólico do Mangue Seco, disse a Petrobras. Também é esperada a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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