Ícone do site Suno Notícias

Petrobras (PETR4) aceita oferta de US$ 1,65 bilhão por refinaria Landulpho Alves, na Bahia

Petrobras defende venda da Rlam após senador enviar ofício ao Cade contestando processo

Petrobras defende venda da Rlam após senador enviar ofício ao Cade contestando processo

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (8), em fato relevante, que concluiu a rodada final da fase vinculante do processo de venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM) e dos seus ativos logísticos, localizados na Bahia. A oferta vencedora foi de US$ 1,65 bilhão (quase R$ 9 bilhões) feita pela Mubadala Capital.

As duas partes já haviam anunciado, em dezembro de 2020, que estavam na mesa negociando a operação. A Petrobras em janeiro abriu para que os demais participantes da fase vinculante enviassem suas ofertas, mas o Grupo Mubadala, fundo soberano do Emirados Árabes Unidos, continuou com a melhor proposta.

Segundo o comunicado, a assinatura do contrato de venda da RLAM depende ainda da aprovação dos órgãos reguladores.

Petrobras recebeu propostas por outras refinarias

Ainda no documento, a Petrobras anuncia que recebeu propostas vinculantes para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, mas que decidiu por encerrar o processo por não considerar as ofertas suficientemente boas. O fase vinculante será reiniciada.

Já as vendas de outras quatro unidades do tipo continuam em andamento. As refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas, Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco e Gabriel Passos (REGAP), em Minas Gerais, aguardam o fechamento das propostas.

Há três semanas, a Petrobras pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, a extensão dos prazos para a assinatura dos contratos de compra e venda das refinarias da estatal para abril, o que foi aceito pelo órgão regulador.

Além disso, a venda da fabrica de lubrificantes e de derivados de petróleo, no Ceará, e da unidade de industrialização de xisto, no Paraná, continua.

 

As movimentações são parte do processo de desinvestimentos da Petrobras, iniciado em 2019. A companhia pretende agora focar na exploração de petróleo em águas profundas.

Apenas no primeiro mês deste ano, a Petrobras finalizou a venda de campos de extração no Espírito Santo e do Polo Norte Capixaba, na mesma região.

Sair da versão mobile