Ícone do site Suno Notícias

Nvidia (NVDC34) despenca com notícia de possível encomenda bilionária da Meta ao Google

Nvidia

Nvidia. Foto: Pexels

As ações da Nvidia (BDR: NVDC34; Nasdaq: NVDA) estão operando em forte queda nesta terça-feira (25), em meio à repercussão de uma notícia divulgada pelo portal norte-americano The Information, que informou que a Meta considera adquirir chips desenvolvidos pelo Google para seus data centers a partir de 2027. A informação não foi confirmada pelas empresas.

Segundo o portal norte-americano, a possível mudança envolveria o uso das unidades de processamento tensorial, conhecidas como TPUs, já no próximo ano. A notícia circula no mercado desde o início da manhã e está pressionando os papéis da companhia de semicondutores em Nova York desde o pré-mercado. Por outro lado, Alphabet (NASDAQ: GOOG), controladora do Google, e Meta (NASDAQ: META) operam em alta.

Por volta das 12h30, as ações da Nvidia recuam 6,1%, a US$ 171,39, na Nasdaq. Em contrapartida ao movimento, os papéis da Meta sobem 2,23%, a US$ 626,70, enquanto as ações da Alphabet avançam 2,29%, a US$ 325,76.

Entenda a negociação entre Meta e Google (e os impactos para Nvidia)

De acordo com o The Information, a Meta avalia a possibilidade de adotar chips de inteligência artificial desenvolvidos pelo Google em seus data centers como parte de um plano de expansão de capacidade a partir de 2027. O relatório aponta ainda que a empresa estuda alugar TPUs do Google Cloud já no próximo ano, em um movimento que poderia ampliar o uso dos componentes da Alphabet fora de sua própria infraestrutura.

Segundo o relatório, as conversas envolvem dois eixos principais. O primeiro prevê a adoção das TPUs em larga escala dentro dos data centers da Meta, substituindo parte das GPUs atualmente utilizadas nos projetos de inteligência artificial da companhia. O documento explica que essa possível mudança faz parte de um plano de longo prazo para diversificação de fornecedores, considerando o crescimento acelerado das operações de IA da empresa.

O segundo eixo envolve o aluguel das TPUs por meio do Google Cloud já em 2026, permitindo que a Meta comece a operar com a tecnologia antes mesmo de integrá-la em seus próprios centros de dados. Esse arranjo inicial funcionaria como uma etapa intermediária para ampliar o uso dos chips.

A publicação destaca ainda que executivos do Google Cloud afirmam que a abertura dessa tecnologia para clientes externos pode representar uma expansão significativa no mercado dos chips personalizados da empresa. Pessoas envolvidas nas conversas sugerem que, caso a Meta avance com o plano, o Google poderia capturar até 10% das receitas anuais da Nvidia, uma fatia avaliada em bilhões de dólares.

Essa projeção considera o peso da Meta no setor, já que a companhia é um dos maiores clientes globais da Nvidia, com investimento previsto entre US$ 70 bilhões e US$ 72 bilhões em 2025 para infraestrutura de IA.

Sair da versão mobile