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Nova oferta de ações do Banco do Brasil poderá levantar R$ 2,9 bilhões

Ações do Banco do Brasil são negociadas em cerca de R$ 30, queda de 18,4% desde o início do ano - Foto: Divulgação/BB

Ações do Banco do Brasil são negociadas em cerca de R$ 30, queda de 18,4% desde o início do ano - Foto: Divulgação/BB

Segundo um comunicado divulgado na última quarta-feira (25), o Banco do Brasil (BBAS3) poderá vender suas ações em tesouraria. O montante é de 64 milhões de papéis.

De acordo com a divulgação, o Conselho de Administração do Banco do Brasil vai definir e colocar em prática a melhor estrutura de negociação para essa oferta, “tendo em vista o dinamismo do mercado e a flexibilidade e rapidez necessárias para resguardar os interesses do Banco do Brasil e do conjunto de seus acionistas”.

Levando em consideração a última cotação das ações ordinárias do BB, que fecharam a última quarta (25) negociadas a R$ 45,54 na Bolsa de Valores de São Paulo, a oferta poderia levantar R$ 2,914 bilhões.

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Uma das possibilidades propostas pela instituição bancária para condução da oferta seria a participação de uma oferta pública secundária de ações. O FI-FGTS, fundo administrado pela Caixa Econômica Federal, detém ações do banco.

Banco do Brasil pode receber parte da diminuição de capital do BB Seguridade

Também na última quarta (25),  foi noticiado ao mercado que a BB Seguridade (BBSE3) irá diminuir seu capital. De todo o montante de R$ 2,7 bilhões, o Banco do Brasil poderá receber R$ 1,8 bilhão.

Segundo o anúncio, a BB Seguridade considera o capital social “excessivo”. A seguradora, entretanto, fará um aumento de capital social de R$ 450 milhões. O aumento será realizado por meio da capitalização da reserva legal. “O movimento proposto é resultado do comprometimento da companhia com a gestão eficiente do seu capital”, afirma o BB Seguridade.

No entanto, caso a captação realmente seja concluída, o valor não irá impactar no resultado do Banco do Brasil, mas elevará em aproximadamente 26 pontos base o índice de capital principal.

Join-venture com UBS

Na última terça-feira (24), o Banco do Brasil e o suíço UBS enviaram um comunicado ao mercado informando que foi realizado um acordo de entendimento com a intenção de estabelecer uma coparticipação para a prestação de serviços de banco de investimento e corretora de valores.

O intuito primordial é que o UBS seja o acionista com a maior parte do negócio (50,01%) concluído com o Banco do Brasil, entretanto, o acordo ainda encontra-se em debate.

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Os serviços, informaram, deverão ser oferecidos em países da América do Sul.

Os dois bancos informaram que esperam operar oferecendo serviços nos seguintes países:

Dessa forma, os bancos utilizariam as estruturas internacionais de distribuição do UBS e o suporte do Banco do Brasil no País.

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