Ícone do site Suno Notícias

Natura (NTCO3) está “muito barata para ser ignorada”, diz XP; veja motivo

Natura (NTCO3)

Natura (NTCO3). Foto: Reprodução/Facebook

A Natura (NTCO3) está sendo negociada com um desconto de cerca de 33% com relação aos seus pares globais, na visão da XP Investimentos.

O preço da ação da Natura faz com que a companhia esteja “muito barata para ser ignorada”, segundo a casa.

Em relatório divulgado ao mercado, o time liderado por Danniela Eiger mapeou os possíveis cenários de reorganização para a Natura, tendo em vista três principais pontos.

O primeiro deles é a combinação da Natura e a Avon Internacional em uma única unidade de negócio.

“Acreditamos que este seja um dos movimentos mais prováveis da empresa”, dizem.

A separação da Aesop é o segundo ponto.

Apesar de os analistas acreditarem que a operação destravaria valor, uma vez que enxergam a Aesop má precificada dentro do atual valuation da Natura com sua baixa representatividade no Ebitda consolidado, os analistas não acreditam que o “timing” seja ideal.

“A Aesop está iniciando um ciclo de investimentos para entrar na China, o que deve pressionar a rentabilidade no curto-prazo. Isso ocorre enquanto a China enfrenta um cenário macro desafiador por causa das revisões negativas para o PIB, após lockdowns recentes, combinados com uma crise dos setores de energia e imobiliário”, justificam.

O terceiro e último ponto envolve a venda da The Body Shop. Para a XP, a possível venda do ativo é positiva, dado que o movimento reduziria complexidades para a Natura.

“Embora não vejamos compradores em potencial, acreditamos que fundos de Private Equity possam ser os mais prováveis”, afirma a XP.

Cenários para a Natura

A partir das análises, foram três os cenários precificados pela XP:

Com isso, a casa atualizou suas estimativas com os resultados da companhia aumentando o Ebitda esperado para 2022 em 8%.

A casa reiterou sua recomendação de compra para as ações da Natura, dando preço-alvo de R$ 25 por ação – o que implica potencial de alta de mais de 50%, dado o fechamento do último pregão, a R$ 16,45. Nesta quinta (15) os papéis da empresa sobem 1,5%, negociados a R$ 16,68 no intradia.

Sair da versão mobile