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Movida (MOVI3): BTG avalia aquisição “positiva” e vê ações descontadas

Movida (MOVI3) compra empresa de locação de veículos em Portugal

Movida (MOVI3). Foto: Reprodução Facebook

O BTG Pactual recomenda “compra” para as ações da Movida (MOVI3), avaliando a recente aquisição pela companhia da Drive on Holidays, empresa portuguesa de aluguel de veículos, como “positiva”.

Os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcel Zambello consideram o racional estratégico da aquisição pela Movida, que deve agregar oportunidades de internacionalização e de ganho de escala para a empresa.

“Portugal é um destino comum  para os viajantes brasileiros, então a MOVI pode usar o poder da sua marca para captar turistas de alta renda na região”, disseram os analistas do BTG.

Além disso, para o valuation da Movida, o movimento lhes parece “crescente”. “Inevitavelmente, os investidores podem questionar a alavancagem, mas acreditamos que o negócio tenha um baixo impacto na dívida líquida/Ebitda”, disseram.

Assim, o BTG Pactual está vendo as ações da Movida negociadas em um valuation “excessivamente” descontado, sendo um bom investimento para um cenário de juros mais baixos no Brasil.

Outro ponto para o BTG é que a Drive on Holidays oferece muitas oportunidades de crescimento nos segmentos em que a Movida atua Brasil, como alianças com companhias aéreas, abertura de novas lojas e venda de carros usados.

A empresa adquirida, no racional estratégico da Movida, também auxilia na ampliação do portfólio de produtos para os clientes MOVI, disseram os analistas.

Internacionalização da Movida está na direção certa, diz Itaú BBA

A Movida anunciou na última quarta-feira (21)  a compra da Drive on Holidays, uma das principais locadoras de veículos leves de Portugal, por 66 milhões de euros (o equivalente a R$ 335,6 milhões).

Na visão do Itaú BBA, a aquisição marca o primeiro movimento estratégico da companhia para internacionalização, tendência que ocorre dentro do Grupo Simpar (SIMH3).

“Embora os investidores possam estar preocupados sobre a alocação de capital e a divisão do foco da gestão entre dois países, o transação terá um impacto limitado nas finanças da empresa, o negócio continuará a comandada por seu pessoal-chave, e a Movida ampliará seu conhecimento do setor e poderá aprimorar seu relacionamento com OEMs (Fabricante de Equipamento Original, na sigla em inglês)”, diz o relatório do BBA, divulgado nesta quinta (22).

Cotação 

As ações da Movida caíam 1,78% ás 16h35 desta sexta-feira (23), cotadas a R$ 13,25.

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