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Morgan Stanley (MSBR34) demite 1,6 mil funcionários em todo o mundo, diz site

James Gorman, CEO do Morgan Stanley (MSBR34). Foto:Reprodução/CNBC

James Gorman, CEO do Morgan Stanley (MSBR34). Foto: Reprodução/CNBC

O Morgan Stanley (MSBR34) demitiu cerca de 2% da sua equipe global nesta terça (6), segundo fontes da CNBC. Cerca de 1,6 mil colaboradores foram desligados do banco antes do pagamento dos bônus anuais.

De acordo com as informações da reportagem do portal de notícias norte-americano, o movimento do Morgan está alinhado ao realizado por instituições como o Goldman Sachs e o Citigroup, que reestabeleceram uma das “tradições” de Wall Street no fim do ano: as demissões por baixo desempenho.

Antes da pandemia da Covid-19, cerca de 1% a 5% dos funcionários, aqueles com desempenho mais fraco, eram demitidos em período próximo ao pagamento dos bônus. Assim, a maioria remanescente de colaboradores do banco recebia mais dinheiro.

Com a pandemia, as indústrias do mercado financeiro haviam interrompido essa prática nos últimos anos. Contudo, com a retomada econômica, esse movimento já tinha voltado ao radar dos executivos. Em julho, o diretor financeiro do Goldman Sachs, Denis Coleman, afirmou para analistas que o banco provavelmente iria “retomar a revisão anual de desempenho da base de funcionários no final do ano”.

Além da “tradição”, o aumento dos juros nos Estados Unidos é visto como um dos fatores dessa diminuição do quadro de funcionários.

A última demissão “em massa” no Morgan Stanley ocorreu em 2019, no contexto pré-pandemia.

Demissões no Morgan Stanley

James Gorman, CEO do banco, havia dito à Reuters na semana passada que a instituição financeira se preparava para “cortes modestos”, mas não tinha detalhado quando eles ocorreriam nem a escala desses desligamentos.

“Algumas pessoas serão demitidas. Na maiora das empresas, é isso que você faz depois de muitos anos de crescimento”, limitou-se a dizer o executivo na ocasião.

Segundo a CNBC, na sede do banco em Nova York, os consultores financeiros são uma das poucas categorias que passaram ilesas aos cortes, provavelmente por causa da receita que eles conquistam com o gerenciamento dos ativos dos clientes.

Por volta das 16h40, as BDRs do Morgan Stanley operavam em queda de 3,24%, ao valor de R$ 91,32, segundo o Status Invest.

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