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Maia diz que Câmara não votará nenhuma flexibilização do teto de gastos

Maia diz que Câmara não votará nenhuma flexibilização do teto de gastos

Maia diz que Câmara não votará nenhuma flexibilização do teto de gastos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que a Câmara não votará nenhuma proposta relacionada a flexibilização do testo de gastos. A declaração foi dada nessa quinta-feira (30), quando o político participou do debate “O impacto do custo Brasil na competitividade da indústria e do País”, realizado Confederação Nacional da Indústria junto com a Folha de S. Paulo.

Maia afirmou que “nossa situação é muito complexa para aumentar receita e aumentar despesas. A Câmara não votará nenhuma flexibilização do teto de gastos até 1º de fevereiro”. Vale destacar que seu mandato como presidente da Câmara acaba no dia 1 de fevereiro.

O político ainda destacou que existe uma enorme pressão, principalmente durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), para a flexibilização do teto de gastos.

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Ele também reforçou que o Brasil irá precisar de investimentos privados após a pandemia passar, bem como uma renda básica, e debates dobre desonerações.

“Abandonamos a discussão sobre controle de gastos, sobre vinculação do Orçamento (por exemplo), mas temos muita coisa para fazer, e é onde deveríamos estar mais preocupados. Não vamos resolver o problema do pós-pandemia pelo aumento da arrecadação a partir do aumento da carga tributária”, explicou ele.

Maia defende um sistema tributário mais simples

Além disso, o presidente da Câmara comentou sobre os impostos, e destacou a importância da unificação dos tributos estaduais, municipais e federais. Ele considera que para recuperar o avanço do Brasil, é necessário organizar o setor de bens e serviços.

“Precisamos garantir um sistema tributário mais simples, com segurança jurídica e eficiência na tributação, agora vamos dar mais um jeitinho criando mais imposto e vamos taxar mais sociedade?”, apontou o presidente da Câmara.

Além disso, declarou que “a sociedade não quer mais impostos. Se você pegar o documento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre gasto público na América Latina, verá que todos os países cometeram o mesmo erro. Temos que cuidar da modernização, não é só cortar despesas, melhorando a eficiência do setor público e aumentando a arrecadação pelo crescimento econômico”.

Veja também: Maia: Brasil precisará muito de investimento privado no pós-pandemia

Em relação as mudanças no sistema tributário, Maia destacou que “esses debates precisam ser construídos para levar a sociedade o verdadeiro debate, não é simples, porque tem distorções. Se não resolver o ICMS, não vai resolver o principal problema que gera distorções, acho que dá para avançar na Câmara no prazo de 60, 90 dias, mas não dá para definir um prazo. Essa construção da maioria não é tão simples assim”.

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