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IPCA sobe 1,16% em setembro e atinge alta de 10,25% em 12 meses

IPCA. Foto: Pixabay

IPCA. Foto: Pixabay

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial, de setembro subiu 1,16%, ante a taxa de 0,87% registrada em agosto. Trata-se da maior variação para um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,53%. A informação foi divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA acumula alta de 6,90% e, nos últimos 12 meses, de 10,25%, acima dos 9,68% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a variação mensal havia sido de 0,64%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em setembro. O maior impacto e a maior variação vieram de Habitação, que acelerou em relação a agosto.

O resultado do grupo Habitação foi influenciado principalmente pela alta da energia elétrica. Em setembro, passou a valer a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. Em agosto, a bandeira vigente era a vermelha patamar 2, na qual o acréscimo é menor (de R$ 9,492 para os mesmos 100 kWh).

Além disso, dentro dos subitens de Habitação estão os preços do gás de botijão que  também subiram e acumulam alta de 34,67% nos últimos 12 meses.

Veja o impacto dos grupos no IPCA

Além da Habitação vieram os impactos dos Transportes e da Alimentação e Bebidas. Esses três grupos contribuíram, conjuntamente, com cerca de 86% do resultado de setembro.

Para o cálculo do IPCA, inflação oficial, do mês de setembro, foram comparados os preços coletados entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 29 de julho e 27 de agosto de 2021 (base).

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