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Ibovespa é desvalorizado com receio de extensão da guerra comercial

Ibovespa fecha em alta de 0,52%, a 87.402,59 pontos

Ibovespa fecha em alta de 0,52%, a 87.402,59 pontos

O Ibovespa encerrou em queda de 1,04%, com 95,009 pontos, nesta segunda-feira (6) na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). A queda refletiu a repercussão do mercado financeiro com o anúncio do presidente norte-americano, Donald Trump.

Na véspera, Trump anunciou uma alta na cobrança de tarifas de produtos importados da China, de 10% para 25%. Os produtos são gerais, e não englobam os produtos de alta tecnologia (cujas tarifas já são de 25%). A notícia abalou índices acionários em todo o mundo, incluindo o Ibovespa.

Guerra comercial: Trump anuncia alta de tarifas para importações da China

O mercado financeiro mundial apresentou grande apetite ao risco nesta segunda-feira. Após o fechamento das Bolsas asiáticas e europeias, que em sua maioria encerraram em queda, foi a vez do Brasil, via Ibovespa, sentir o impacto do anúncio de Trump:

“Por 10 meses, China tem pago tarifas aos EUA de 25% sobre US$ 50 bilhões de produtos de alta tecnologia, e 10% sobre US$ 200 bilhões de dólares em outros produtos. Esses pagamentos são parcialmente responsáveis pelos ótimos resultados da nossa Economia. Esses 10% subirão para 25% na sexta-feira”, publicou o presidente dos Estados UnidosTrump, em sua conta do Twitter na noite do último domingo (5).

“US$ 325 bilhões de produtos adicionais enviados para nós da China continuam sem impostos, mas em breve estarão sobre a tarifa de 25%. As taxas pagas para os EUA tem tido pouco impacto nos preços dos produtos, principalmente suportado pela China. O acordo comercial com a China continua, mas muito devagar, conforme eles tentam renegociar. Não!”, continuou.

O temor de uma nova saga na guerra comercial protagonizada pela China e pelos Estados Unidos da América (EUA) definitivamente assustou o mercado mundial.

O índice de Shanghai Composite (SSEC), principal índice acionário da China, fechou em queda de 5,58% nesta madrugada.

Saiba mais – Tarifas à China anunciadas por Trump derrubam bolsas da Ásia e Europa

Leilão da Avianca é cancelado

O leilão da Avianca Brasil foi suspenso pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O desembargador Ricardo Negrão assinou nesta data uma liminar que suspende o leilão, agendado para ocorrer na próxima terça-feira (7).

O pedido para cancelar o leilão foi feito pela credora Swissport, que, segundo a “Folha de S. Paulo”, mira a anulação do plano de recuperação judicial aprovado pela assembleia de credores (leia mais abaixo). Além disso, a Swissport questiona a legalidade de leiloar slots.

A Azul, a Gol e a Latam demonstraram interesse em participar do leilão das Unidades Produtivas Isoladas (UPIs) da Avianca.

No fechamento, as ações da Azul e da Gol encerraram conforme:

Boletim Focus reduz PIB pela décima vez

Os economistas entrevistados pelo Banco Central (BC) para compor o Boletim Focus reduziram mais uma vez a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019.

Pela primeira vez, no Boletim divulgado nesta segunda-feira, a expansão da economia brasileira está prevista abaixo de 1,5%. Nesta semana, o mercado estima crescimento do PIB a 1,49%, contra 1,71% da última segunda-feira (29).

Saiba mais – Leilão da Avianca é suspenso por decisão judicial

Bolsas internacionais

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

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