Ícone do site Suno Notícias

Ibovespa fecha em queda de 0,10% com bancos pesando; Vale (VALE3) sobe 2,59% e Petrobras (PETR4) avança

Ibovespa. Foto: iStock.

Ibovespa. Foto: iStock.

O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (22) em leve baixa de 0,10%, aos 134.035,72 pontos, após testar a linha dos 135 mil durante o dia. Mesmo com o apoio de grandes nomes como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), o índice perdeu força no fim da sessão, pressionado pelo desempenho dos bancos. O volume negociado foi de R$ 18,2 bilhões, abaixo da média do mês.

Na máxima do dia, o Ibovespa alcançou 135.300,29 pontos; na mínima, chegou a 133.986,03. No acumulado da semana, o índice ainda sobe 0,49%, mas recua 3,47% no mês. No ano, o saldo é positivo, com alta de 11,43%.

Entre os principais destaques positivos, Vale (VALE3) subiu 2,59%, com apoio da valorização do minério de ferro na China e expectativa pelos dados de produção do 2T25, divulgados após o fechamento. Petrobras também teve desempenho firme: as ações ordinárias (PETR3) avançaram 1,04% e as preferenciais (PETR4), 0,97%, com projeções otimistas de produção recorde.

Na ponta oposta, o setor bancário pesou no Ibovespa. Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 1,35%, Bradesco (BBDC4) recuou 0,32% e BTG Pactual (BPAC11) fechou em baixa de 0,30%. Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,15% e Santander Brasil (SANB11) teve leve alta de 0,61%.

Alta de siderúrgicas e tensão comercial com EUA

O setor de siderurgia e mineração seguiu em alta, com destaque para CSN (CSNA3), que subiu 7,13%, e Usiminas (USIM5), com avanço de 5,99%. O movimento foi impulsionado pela notícia de que a China anunciou a construção da maior hidrelétrica do mundo, o que estimulou a demanda por minério de ferro.

Enquanto isso, os investidores seguem atentos ao cenário externo. A tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos segue no radar, diante da ameaça de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto. A falta de avanços concretos nas negociações contribui para o clima de incerteza.

“O mercado está andando muito de lado nesses dias sem grandes indicadores econômicos. Já tivemos uma boa correção do Ibovespa desde os 140 mil pontos, e agora ele trabalha nessa faixa de 135 mil, 136 mil. O compasso de espera é por juros e por novidades sobre as tarifas de Trump. Se não houver acordo, o Brasil deve buscar novos parceiros. As ações de commodities e agro tendem a sofrer mais nesse cenário”, afirma Leonardo Santana, especialista em investimentos e sócio da casa de análise Top Gain.

Cotação do dólar hoje
O dólar comercial encerrou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,04%, cotado a R$ 5,592 na venda.

Bolsas nos EUA fecham mistas

Nos Estados Unidos, os mercados fecharam sem direção única, com atenção voltada à temporada de balanços e à política monetária:
Dow Jones: +0,40%, aos 41.396,12 pontos
S&P 500: +0,06%, aos 5.726,15 pontos (novo recorde)
Nasdaq: -0,39%, aos 18.321,07 pontos

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

Ibovespa encerrou as negociações da última segunda-feira (21) em alta de 0,59%, aos 134.166,72 pontos.

Sair da versão mobile