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Ibovespa fecha em alta com apoio de energia e infraestrutura, mesmo com queda no varejo

Ibovespa sobe 0,45%, apoiado por papéis de energia, mas encontra resistência na faixa dos 138 mil pontos.

Ibovespa sobe 0,45%, apoiado por papéis de energia, mas encontra resistência na faixa dos 138 mil pontos. Foto: iStock

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (24) com valorização de 0,45%, aos 137.164,61 pontos, mantendo a tendência de recuperação iniciada na última semana. A movimentação positiva foi sustentada por ações de empresas ligadas aos setores de energia e infraestrutura, como Cosan (CSAN3) e Copel (CPLE5), enquanto papéis do varejo, como Americanas (AMER3) e Westwing (WEST3), pressionaram negativamente o índice.

O dia começou com um leve movimento de correção, mas a recuperação ganhou força ao longo da manhã, com destaque para Cosan, Copel e Equatorial (EQMA3B). Esses papéis se beneficiaram de fundamentos sólidos, percepção de estabilidade regulatória e fluxo favorável em meio à menor aversão ao risco nos mercados globais. Já ações como Americanas, Westwing e Cemep (MAPT4) voltaram a figurar entre as maiores quedas, refletindo a fragilidade do setor de varejo.

Setores de peso: energia lidera, bancos acompanham e varejo recua

Entre os destaques positivos, Copel (CPLE5) subiu 11,05%, Cosan (CSAN3) avançou 2,45% (R$ 7,11), e Equatorial Maranhão (EQMA3B) teve alta de 11,06%. Estrela (ESTR4) liderou os ganhos do dia, com valorização de 12,54%, seguida por PDG Realty (PDGR3) (+11,54%). A alta de boa parte desses papéis está ligada à recomposição de posições e menor exposição a riscos de crédito.

Na outra ponta, o setor de varejo teve queda generalizada: Cemep (MAPT4) recuou 9,50%, Americanas (AMER3) caiu 8,87% e Westwing (WEST3), 7,76%. As perdas refletem o ambiente ainda desafiador para o consumo, com juros altos e margens pressionadas. Entre as blue chips, Petrobras (PETR4) subiu 0,87%, a R$ 38,40, e Vale (VALE3) teve leve alta de 0,24%, cotada a R$ 62,75.

Os principais bancos também acompanharam o tom positivo. Itaú Unibanco (ITUB3) fechou com alta de 1,80%, a R$ 32,85, seguido por Banco do Brasil (BBAS3), com ganho de 1,66% (R$ 21,44), e Bradesco (BBDC3), que subiu 0,50%, para R$ 12,90. Santander (SANB3) avançou 0,87%, a R$ 13,99.

Apesar da alta, o Ibovespa segue encontrando resistência na faixa dos 137.900 a 138.500 pontos — região que já funcionou como barreira em outras sessões. A superação dessa zona é vista como essencial para que o índice possa mirar os 140 mil pontos. O comportamento dos próximos dias será crucial para indicar se o movimento atual terá fôlego ou se haverá uma nova correção rumo aos 135 mil pontos. Com o noticiário econômico mais leve, os investidores tendem a concentrar atenção no fluxo de capital estrangeiro e na performance de setores-chave como commodities, bancos e infraestrutura.

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações desta terça-feira (24) em alta de 0,45%, aos 137.164,61 pontos, mantendo a tendência de recuperação iniciada na semana passada.

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