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Ibovespa fecha em queda pela 6ª vez seguida; Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) recuam

Ibovespa recua com tensão fiscal e externa. Foto: IA

Ibovespa recua com tensão fiscal e externa. Foto: IA

O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (14) em queda de 0,66%, aos 135.290,14 pontos, acumulando seis sessões seguidas no vermelho. No intradia, o índice chegou a tocar os 134.839,69 pontos na mínima, enquanto a máxima foi de 136.186,67 pontos. O volume financeiro somou R$ 16,89 bilhões antes dos ajustes finais.

O principal índice da Bolsa brasileira segue pressionado por incertezas externas e dados econômicos frustrantes. Entre os fatores que pesaram no humor do mercado, destaque para a prévia do PIB divulgada pelo Banco Central, que apontou recuo de 0,74% em maio. Além disso, as novas tarifas anunciadas por Donald Trump, que atingem Brasil, México e agora a União Europeia, aumentaram a cautela dos investidores.

“Conforme o tempo passa, estas tensões e declarações deixam o mercado mais pessimista, com medo de novas medidas. A combinação desses fatores pesa sobre as ações, principalmente de setores ligados à exportação”, afirma Patrick Buss, operador da Manchester Investimentos.

Vale e Petrobras caem; Petz avança
Entre as maiores quedas do dia, destaque para BRF (BRFS3), que recuou 4,55%, pressionada pela venda de ações por parte da Previ em meio à fusão com a Marfrig. Na sequência vieram Telefônica Brasil (VIVT3), com baixa de 3,08%, e Lojas Renner (LREN3), que caiu 2,83%.

Entre as blue chips, Vale (VALE3) recuou 1,14%, enquanto Petrobras (PETR4) caiu 1,32%. As ações ordinárias da petroleira (PETR3) também fecharam no vermelho, com perda de 1,07%.

Na ponta positiva, Petz (PETZ3) liderou as altas do Ibovespa com ganho de 4,93%, seguida por Hapvida (HAPV3), que subiu 3,03%, e MRV (MRVE3), com avanço de 2,96%. A construtora se beneficiou da expectativa pela prévia operacional da subsidiária Resia, nos Estados Unidos.

Dólar volta a subir
O dólar comercial fechou em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,583. Durante a sessão, a moeda chegou a bater R$ 5,593 na máxima do dia.

A valorização do dólar reflete o receio do mercado diante das incertezas fiscais no Brasil e o aumento das tensões comerciais com os Estados Unidos, após novas tarifas anunciadas por Donald Trump. Além disso, fatores internos como o processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e as indefinições sobre o IOF contribuem para o clima de cautela. No exterior, a expectativa em torno de dados de inflação nos EUA também influencia os investidores

Bolsas nos EUA avançam levemente
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários encerraram o dia em leve alta, mesmo após o anúncio das novas tarifas comerciais.

Com conteúdo da Agência Estado

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