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Ibovespa cai 0,21% com receio de tarifas dos EUA; Yduqs despenca 4,69%

Ibovespa. Foto: iStock

Ibovespa. Foto: iStock

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (25) em leve queda de 0,21%, aos 133.524,18 pontos, pressionado pela cautela dos investidores diante da proximidade do início das novas tarifas comerciais dos Estados Unidos. O índice oscilou entre 133.285,09 e 134.204,42 pontos ao longo do dia. Apesar do recuo, o índice conseguiu acumular alta de 0,11% na semana, mas no mês a queda é de 3,84%. O volume financeiro foi de R$ 13,96 bilhões, abaixo da média diária de julho.

A expectativa sobre as tarifas dos EUA, que começam a valer em 1º de agosto, continua a gerar incertezas. O governo brasileiro ainda tenta renegociar, mas sem grandes avanços. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pode causar um impacto econômico significativo, com a perda de até 100 mil empregos e uma queda de 0,2% no PIB do Brasil.

Por outro lado, o mercado de juros se manteve relativamente estável, com a taxa do DI para janeiro de 2027 fechando em 14,23%. O dólar à vista subiu 0,74%, a R$ 5,5622, refletindo o fortalecimento da moeda norte-americana diante das expectativas sobre as tarifas.

Bolsas dos EUA renovam máximas

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários fecharam com leves ganhos, com o S&P 500 e a Nasdaq renovando recordes. O otimismo se manteve devido à expectativa de um possível acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. O S&P 500 subiu 0,42%, a 6.390,08 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,26%, a 21.111,90 pontos. O Dow Jones também registrou alta de 0,48%, aos 44.907,65 pontos.

Destaques do Dia

As ações da Yduqs (YDUQ3) lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 4,69%, após o anúncio de mudanças na diretoria executiva da empresa. Raízen (RAIZ4) perdeu 1,99%, e Vale (VALE3) recuou 1,47%, acompanhando a queda nos preços do minério de ferro. Já as ações de Vibra Energia (VBBR3) e do Grupo Ultra (UGPA3) se destacaram com altas de 3,39% e 2,54%, respectivamente.

Dólar e Juros

O dólar à vista subiu 0,74%, a R$ 5,5622, em sintonia com o fortalecimento da moeda americana no cenário internacional. A expectativa de tarifas dos EUA ainda mantém o mercado em compasso de espera. As taxas de juros do DI encerraram praticamente estáveis, refletindo um pregão de baixa liquidez e cautela.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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