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Ibovespa recupera linha dos 138 mil pontos, no maior nível desde 8 de julho

Ibovespa. Foto: iStock

Ibovespa. Foto: iStock

 O Ibovespa registrou um leve ganho nesta segunda-feira, 25, mantendo-se acima dos 138 mil pontos. O índice fechou com alta de 0,04%, marcando 138.025,17 pontos, após uma jornada de baixo volume de negócios, com R$ 15 bilhões negociados. Os investidores acompanharam com atenção as atualizações do Boletim Focus, que indicaram uma leve melhora nas projeções econômicas. No cenário doméstico, o Ibovespa refletiu o ambiente de cautela, enquanto o mercado seguia atento aos sinais de possível redução de juros nos Estados Unidos.

O otimismo global, favorecido pela expectativa de corte de juros nos EUA, sustentou os ganhos do índice, embora a sessão tenha sido marcada por um volume de negociações reduzido. A expectativa de que a política monetária mais frouxa nos Estados Unidos possa impactar positivamente os mercados emergentes ajudou a reforçar a leve alta do Ibovespa. No entanto, as incertezas fiscais domésticas e a leitura do IPCA-15, que será divulgada nos próximos dias, ainda geram cautela entre os investidores.

O mercado doméstico segue digerindo a desaceleração das projeções de inflação no Boletim Focus, o que resultou em um ambiente favorável para quedas nas taxas de juros. A expectativa de um corte da Selic em dezembro permanece forte, especialmente se o cenário externo, com a possível redução das taxas de juros nos EUA, continuar a influenciar o fluxo de capital para mercados emergentes.

O volume de negócios, no entanto, permaneceu reduzido, com poucos gatilhos para movimentos mais expressivos. O setor financeiro apresentou desempenho misto, com alguns papéis de grandes bancos como o BB ON apresentando perdas, enquanto outras ações, como Pão de Açúcar e Magazine Luiza, se destacaram com altas expressivas. O cenário global de juros baixos também favoreceu uma leve recuperação nos preços das commodities, especialmente no minério de ferro, embora a apreciação do real tenha limitado ganhos na Vale.

Cenário Externo

O cenário global continuou sendo influenciado pela perspectiva de redução nas taxas de juros nos Estados Unidos, o que trouxe um alívio para os mercados emergentes. A expectativa de cortes de juros por parte do Fed, alinhada à desaceleração econômica global, favoreceu o apetite por ativos de risco.

Fechamento das bolsas dos EUA:

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (22) com forte valorização de 2,57%, aos 137.968,15 pontos.

Com informações da Agência Estado

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