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Huawei encara seis países que não contratarão serviços de 5g

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Polônia estuda proibir o uso de produtos da Huawei por órgãos públicos

A Orange S.A., principal empresa de telecomunicações da França, anunciou na última quinta-feira (13) que recorrerá aos rivais da Huawei Technologies para compra de equipamentos de implantação do 5g. O país torna-se o sexto que não contratará os serviços da gigante chinesa.

Os demais países que não negociarão com a Huawei são:

Conforme a apuração da Reuters, o presidente-executivo da Orange, Stéphane Richard, afirmou que a companhia trabalhará com os parceiros tradicionais: Ericsson e Nokia.

O anúncio ocorreu um dia após a liberação sob fiança da CFO da Huawei. Meng Wanzhou foi presa no Canadá à pedido dos EUA em 1º de dezembro.

Saiba mais – China exige que EUA desista do pedido de prisão da CFO da Huawei

Também em 1º de dezembro, o acordo da guerra comercial foi firmado na cúpula do G20. Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, dos EUA e da China respectivamente, concordaram em uma trégua de 90 dias nos conflitos tarifários que vinham afetando negativamente a economia global.

Apesar do respiro que o acordo significou para o mercado financeiro, a empresa chinesa continua a lidar com as investidas norte-americanas.

Os estadunidenses levantaram dúvidas referentes à segurança dos aparelhos da empresa chinesa, visto que os laços da empresa com o governo chinês poderiam ser utilizados para a espionagem cibernética.

Além disso, permanecem as acusações de que a Huawei desrespeitou o embargo imposto ao Irã. Este foi o motivo alegado no pedido de prisão da CFO.

A Huawei passou a Apple em 2018, e conquistou o segundo lugar no ramo dos smartphones. Em primeiro lugar está a Samsung.

Deutsche Telekom

A alemã Deutsche Telekom, maior empresa de telecomunicações da Europa, também informou que está reconsiderando a negociação com a Huawei. O motivo alegado é a suspeita acerca da segurança dos equipamentos fornecidos pela companhia chinesa.

A Deutsche Telekom possui 12 subsidiárias, dentre as quais está a T-Mobile que atua nos EUA. Cerca de 50% da receita da companhia alemã tem origem de sua unidade norte-americana.

De acordo com fonte entrevistada pela Reuters, “o movimento parece uma estratégia de apaziguamento em relação ao governo dos EUA sobre o negócio da Sprint”. A fala refere-se à reavaliação da negociação com a Huawei.

A Sprint Nextel, empresa de telecomunicações estadunidense, recebeu oferta de compra de US$ 26 bilhões da Deutsche Telekom.

Contudo, a estratégia de não contratar a Huawei a fim de facilitar negociação com os EUA pode não ser totalmente benéfica para a empresa alemã, ao passo que em muito ainda dependem da chinesa, segundo analistas.

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