A Cosan (CSAN3) divulgou um comunicado no último domingo (17) negando a suposta negociação com o Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) sobre a compra da participação na Vale.
A informação de uma negociação entre a Cosan e o Previ sobre as ações na Vale tinha sido divulgada pelo colunista do “O Globo”, Lauro Jardim. Segundo Jardim, a Cosan era interessada na Litel, que possui 21% da Vale. A Previ tem 80% das ações da Litel.
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“A companhia esclarece que, apesar de constantemente analisar oportunidades de novos investimentos, e manter contato com diversos participantes do mercado, não há qualquer tipo de tratativa ou negociação em curso com a Previ ou seus fundos a respeito da Vale”, informou a Cosan.
Em outro comunicado, a Litel divulgou uma carta da Previ também negando a negociação.
“A Previ nega que exista negociação em andamento com o Sr. Rubens Ometo ou qualquer outro terceiro e reitera que preza pela relação de transparência entre os acionistas e a companhia e continuará a se pautar pela boa fé, cumprindo diligentemente, e orientando o BB Carteira Ativa Fundo de Investimento em Ações que assim proceda, as disposições do estatuto social da Litel e observando, no que lhe for aplicável, as regras do acordo de acionistas da Vale”, indica a carta.
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Informação desmentida
Lauro Jardim, publicou no último domingo (17) que o rompimento da barragem 1 da mina do Córrego do Feijão, de propriedade da Vale (VALE3), ocorreu em meio a negociação entre a Cosan e a mineradora.
Segundo o jornalista de “O Globo”, desde outubro de 2018, Rubens Ometto, dono da Cosan, teria negociado com o fundo de pensão Previ para comprar sua fatia na Litel.
A Cosan é uma das maiores empresas do Brasil, com investimentos em setores estratégicos. Dentre os destaques estão: agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural, lubrificantes e logística.
Dentre as principais empresas que compõem o portfólio da Cosan, estão: Raízen Combustíveis, Raízen Energia, Comgás, Moove e Rumo.
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