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Gol cai mais de 2% com retirada de 11 jatos de operação

Gol terá mais voos em alta temporada no Brasil

Gol terá mais voos em alta temporada no Brasil

As ações da Gol (GOLL4) registram queda na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta quinta-feira (10), após a retirada de 11 jatos 737 antigos da Boeing de operação.

Por vota das 11h30, os papéis da Gol registravam queda de -2,18% sendo negociados a R$32,52. A empresa de linhas aéreas anunciou na última quarta-feira (9), que realizou inspeções, recomendadas por reguladores dos Estados Unidos, e determinou a retirada de jatos antigos de operação.

A federação de aviação dos EUA emitiu nota determinando que todos os modelos antigos do 737 fossem inspecionados. A companhia aérea não informou quantas aeronaves ao certo estão fora de operação. No entanto, a frota da Gol enfrenta dificuldade pois está sem o 737 Max, última versão do avião, que está suspenso depois de dois acidentes fatais.

Estima-se que 14% de sua frota, equivalente a 18 aviões, não estão operando. De acordo com a companhia, essa decisão afetará 3% de seus passageiros até o dia 15 de dezembro.

Em resposta, a Boeing lamenta o impacto na companhia brasileira e informou que está trabalhando para que os aviões possam retornar a ser operados rapidamente. “Lamentamos o impacto que essa questão está causando na Gol, bem como em nossos demais clientes do 737 no mundo todo”, informou a fabricante americana.

Gol tem prejuízo no segundo trimestre de 2019

A Gol divulgou o prejuízo líquido da empresa, do segundo trimestre. O valor ficou em R$ 120,8 milhões, uma melhora de 90,5% em relação ao período igual do ano passado. A receita da companhia aérea aumentou 33% neste trimestre, na comparação ano a ano, um percentual recorde. O valor da receita foi de R$ 3,14 bilhões.

Confira Também: Gol comunica que saída da Delta não trará impacto financeiro significativo

A receita operacional líquida, da Gol, por assento e quilômetro ofertado (Rask) teve avanço de 25% ante ao segundo trimestre do ano passado. Sendo assim, o valor registrado foi de R$ 0,27.

“Atualmente, as tendências de receita e reservas de passageiros permanecem fortes, e a companhia espera que o RASK do terceiro trimestre de 2019 aumente de 11% a 13%, em comparação com o terceiro trimestre de 2018”, informou a Gol em um comunicado sobre seu desempenho trimestral.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 399,4 milhões. O valor alcançado no mesmo trimestre do ano passado foi de R$ 87,1 milhões, com margem aumentando para 12,7%. Dessa forma, é o maior nível desde 2006.

Neste trimestre, a Gol se beneficiou bastante do cancelamento de voos da rival Avianca Brasil, que está em processo de recuperação judicial.

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